sexta-feira, março 10, 2017

Vereador de Carmo do Cajuru é preso suspeito de estuprar crianças

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Polícia Civil de Carmo do Cajuru prendeu nesta quarta-feira (8) o vereador Carlos Anderson da Silva (PDT), de 45 anos. Ele é suspeito de estuprar seis crianças com idades entre sete e 11 anos e há
ainda uma vítima de tentativa do mesmo crime. De acordo com o delegado Weslley Amaral de Castro, as investigações duraram cerca de 40 dias.
O suspeito, que é locutor de rádio na cidade, foi detido em casa. O delegado informou que a equipe arrombou a porta da residência dele e efetuou a prisão. O G1 tenta localizar o advogado do vereador.
O presidente da Câmara Municipal, Adriano Nogueira (PSB), disse ao G1 que, por se tratar de uma prisão preventiva, a Comissão de Ética irá investigar o fato junto com a assessoria jurídica para determinar se haverá o afastamento do vereador e se houve quebra de ética e decoro parlamentar.
De acordo com a Polícia Civil, o ato sexual com uma das crianças foi comprovado por exame de corpo de delito. O delegado informou que os fatos ocorrem há pelo menos dois anos e que todas as crianças relataram os abusos com detalhes e de maneira coerente.

Mídias foram encaminhadas para perícia (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)Mídias apreendidas foram encaminhadas para
perícia (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)
Ficou comprovado que todas as vítimas eram carentes, segundo o delegado. Para atraí-las, o investigado as convidava para ir para o seu sítio para nadar, cuidar de animais e assistir a filmes, quando praticava os abusos.
Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva e busca e apreensão, foram apreendidos computadores, pendrives e DVDs com conteúdo pornográfico.
O delegado disse ainda que as investigações continuam para verificar a existência de conteúdo pedófilo nas mídias apreendidas, bem como a existência de eventuais outras vítimas até o momento não identificadas.
O homem tem passagens pela polícia por calúnia. Ele foi preso e levado ao Presídio Floramar, em Divinópolis. A Promotoria da Vara da Infância e Juventude foi acionada e participa das investigações.

Fonte: G1

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