sexta-feira, novembro 11, 2016

Justiça determina fiscalização diária da praia de Ponta Negra, em Natal

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Prefeitura de Natal deve criar um grupo de fiscalização da orla da praia de Ponta Negra para atuar diaramente no local. A determinação é da juíza Francimar Dias de Araújo da Silva, da 2ª Vara
da Fazenda Pública, e tem como objetivo impedir a continuidade da poluição visual e sanitária na área.
De acordo com a ação, a equipe deve ser composta por, no mínimo, nove integrantes de diversas secretarias como Mobilidade Urbana, Serviços Urbanos, Meio Ambiente, Saúde, além da Guarda Municipal. A determinação dispõe também sobre a possibilidade da equipe realizar embargos, demolição de obras e de outras atividades poluidoras.
Na decisão, a juíza afirma que a "praia de Ponta Negra, considerada como cartão-postal  da cidade de Natal, convive há mais de dez anos com grandes conflitos em razão do grande interesse no local por comerciantes que costumam manter suas atividades nas áreas de uso comum do povo, sem respeitar a destinação pública dos bens e acessórios da urbanização". E completa afirmando que o MP "realizou várias audiências  e  tentativas  extrajudiciais para eliminar a  desorganização do local".
A juíza determinou medidas específicas para serem cumpridas na área, incluindo a necessidade de fiscalizar os meios de publicidade ao ar livre que existem no local. "Comerciantes informais, e também os fixos, expõem placas, anúncios publicitários, faixas, letreiros, luminárias, de todo tipo, causando poluição visual difusa e desrespeitando frontalmente a Legislação Municipal sobre as regras de publicidade ao ar livre estabelecidas pelo Decreto Municipal nº 4.621/92", afirma o Ministério Público Estadual. A ordem judicial aponta que a Semurb conceda o prazo de 15 dias para os comerciantes realizarem as adequações necessárias.
A decisão também contempla a obrigação da Semsur em realizar a manutenção dos banheiros e da STTU de impedir motocicletas nas calçadas. O grupo de fiscalização também poderá impedir a comercialização de produtos nas calçadas.

Fonte: G1

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