Sem auxílio, médicos cubanos ameaçam sair de Mossoró

A suspensão do auxílio-transporte aos médicos cubanos que atuam em Mossoró por meio do programa “Mais Médicos” provocou reação dos profissionais. Os 14 médicos

que atuam na cidade ameaçaram deixar Mossoró em virtude de não terem condições de assumir o deslocamento de casa aos locais de trabalho. Eles foram recebidos na manhã de ontem pela chefe de Gabinete da Prefeitura, Glaudionora Silveira. O problema, contudo, não foi resolvido e uma segunda reunião foi realizada à tarde, sendo que esta contou com a participação do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Em nota emitida pela Prefeitura de Mossoró, os médicos cubanos foram notificados sobre o fim do auxílio-transporte na semana passada. Segundo informações, desde a última segunda-feira, 13, eles não estão trabalhando por falta de transporte para o deslocamento. Eles ameaçam deixar a cidade, caso o impasse não seja resolvido.

A Prefeitura ainda alega que garantir o deslocamento dos médicos cubanos não é obrigação do Município, sendo somente o pagamento de auxílio-alimentação e moradia, conforme medida ratificada pela portaria 30/2013 do Ministério da Saúde.

Os médicos foram recebidos pela chefe de Gabinete, Glaudionora Silveira, mas a reunião teve de ser interrompida devido Glaudionora ter sido convocada para outra reunião no Palácio da Resistência com o prefeito Francisco José Júnior e secretários.

A reportagem tentou conversar com os representantes dos médicos, mas eles não quiseram se pronunciar. À tarde, novo contato foi feito com a Prefeitura de Mossoró. A Secretaria de Comunicação Social informou que entraria em contato com a reportagem do JORNAL DE FATO após o encontro. Até às 17h30 de ontem, horário em que este material foi concluído, a Comunicação do Palácio da Resistência não havia informado o resultado da reunião.

Fonte: Defato