segunda-feira, abril 20, 2015

Falhas em série levaram Francisco José Júnior a se tornar o pior prefeito do Rio Grande do Norte

Prefeito Silveira Jr. tem a pior avaliação do século XXIA semana política em Mossoró foi histórica por ter sido marcada pela materialização em números da rejeição do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Segundo o Instituto
Consult, ele é desaprovado por 77,9% dos mossoroenses.

Isso lhe rende a alcunha de prefeito mais rejeitado do Rio Grande do Norte, conforme a própria sondagem. Mas a questão é histórica: é o maior índice de desaprovação registrado contra um prefeito de Mossoró no século XXI.
Até então a pecha estava sob as costas da ex-prefeita Fafá Rosado (na época no DEM, agora de saída do PMDB) que alcançou 54% de rejeição.
Mas o que levou Francisco José Júnior a de uma vez só acumular recordes de impopularidade? Um dos fatores é a forma como ele foi eleito.
Após assumir a administração municipal para não mais sair em 6 de dezembro de 2013, Francisco José Júnior adotou um discurso de modernidade postando-se como o novo na política local.
Ele se colocou como alternativa aos grupos políticos da cidade de sobrenome Rosado e criou a sensação de que a cidade avançaria na sua gestão.
O período da interinidade passou isso quando ele entregou carros e imóveis alugados sem necessidade e teve a cereja do bolo político: inaugurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Belo Horizonte.
O equipamento de saúde foi inaugurado e durante os 11 meses da gestão de Cláudia Regina (DEM), prefeita cassada de Mossoró, ele permaneceu fechado. Em dois meses de interinidade Francisco José Júnior inaugurou a obra, passando a sensação de que tudo estava correndo bem.
Após ser eleito (para o juiz Herval Sampaio Júnior, reeleito) em 4 de maio com a maior votação dada a um prefeito de Mossoró (aproveitando-se da fragilidade jurídica da candidatura de Larissa Rosado), ele passou a adotar uma postura diferente.
Até aqui a única obra inaugurada foi a calçada do Cemitério São Sebastião, cujos valores são questionados pela oposição. A obra custou R$ 488 mil.
A cidade vive encarando problemas. As reclamações são diárias nas rádios locais e redes sociais. Pesam críticas por conta de buracos, falta de médicos e remédios em unidades de saúde, limpeza urbana e o caos no trânsito e transporte público.
Outro aspecto que desgastou muito a imagem do prefeito foi a indústria da multa. Sem tomar medidas que resultassem em melhorias no trânsito, ele espalhou radares eletrônicos pela cidade causando incômodo aos cidadãos. Muitos deles com placas indicativas de difícil visualização.
Outra questão são os atrasos. As reclamações mais comuns são dos servidores das empresas terceirizadas e dos hospitais da cidade. Mas também existem atrasos em aluguéis de imóveis e veículos bem como dos repasses da Previ-Mossoró. Outra área afetada é a da mídia que sempre foi aliada das gestões anteriores e amargando atrasos constantes passou a elevar o tom das críticas.

Fonte: O Mossoroense

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