quarta-feira, dezembro 10, 2014

Presidente da Federação das Indústrias do RN critica aumento da taxa básica de juros

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O presidente da Fiern, Amaro Sales, afirmou que a indústria do Rio Grande do Norte repudia os aumentos da taxa básica de juros.  O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) decidiu
elevar em meio ponto percentual a taxa Selic. Com isso, a Selic – a taxa referencial de juros para os bancos e demais instituições do mercado financeiro – vai de 11,25% para 11.75%. Trata-se do maior índice desde agosto de 2011. “O empresário precisa investir, mas, esses aumentos, claro, não contribuem, tanto eleva o custo dos financiamentos, como cria um ambiente econômico desfavorável”, afirmou Amaro Sales.

Ele disse também que essa atitude mais ativa do Banco Central poderia sinalizar alguma mudança, uma vez que é preciso adotar medidas para controlar a inflação, mas nada indica que as elevações dos juros parem na que foi definida. O presidente da Fiern destacou que há outros riscoS, como a retomada de tributações extintas, uma vez que cogita-se a recriação da CPMF. Isso significa aumento de custo, quando a indústria, como os demais setores produtivos, segundo o presidente da Fiern, precisam de desonerações. “A combinação de juros altos com carga tributária ainda mais elevada será além de queda, coice”, alertou Amaro Sales. 

EFEITO NEGATIVO

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) também ressaltou, em nota, que a elevação dos juros para 11,75% ao ano terá efeito negativo sobre o consumo e os investimentos, reforçando, no curto prazo, as dificuldades das empresas. O desafio da política econômica agora é promover outras ações para conter as pressões sobre os preços e conduzir a inflação para o centro da meta com menor impacto sobre a atividade produtiva e emprego.

A nova alta dos juros ainda exige, segundo a CNI, a adoção de uma política fiscal mais rigorosa, com a recuperação dos superávits fiscais e a melhora da dinâmica da dívida pública. Com isso, o país poderá ter uma composição de política macroeconômica mais eficiente, com menores custos para as empresas.

Fonte: Gazeta do Oeste

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