O Ministério Público Federal ajuizou em São Paulo nova denúncia contra Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos. Acusa-o de sonegar R$ 11,6 milhões à Previdência Social
Signatário da denúncia, o procurador da República Vicente Solari Mandetta sustenta que a Procid escondeu da Previdência pagamentos feitos a seus funcionários a título de “premiação”. Repassados por meio de cartões magnéticos, os valores eram omitidos na GFIP, a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social.
A denúncia da Procuradoria não é atestado de culpa. Caberá à Justiça decidir se a peça do procurador Vicente Mandetta fica em pé. Se ficar, Edemar virará réu novamente. E terá a oportunidade de exercer o direito ao contraditório. Condenado, pode pegar de dois a cinco anos de cadeia, mais multa.
Em junho passado, a Justiça Federal recebera outra denúncia do Ministério Público contra Edemar, por lavagem de dinheiro. Nela, o ex-banqueiro é acusado de desviar dinheiro do Banco Santos, liquidado em 2005, para construir sua mansão em São Paulo e adquirir as obras de arte que forravam as paredes do imóvel.
Afora as denúncias, Edemar carrega sobre os ombros uma condenação a 21 anos de cadeia por crimes como formação formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira. No momento, ele desfruta de liberdade provisória. Aguarda em liberdade pelo julgamento de recurso contra a condenação.
Fonte: Uol
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