quarta-feira, agosto 06, 2014

Busca por corpos do MH17 é suspensa por razões de segurança

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/As buscas pelos corpos das vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia, foram suspensas por razões de segurança nesta quarta-feira (6) e até nova
ordem, anunciou o primeiro-ministro holandês Mark Rutte.
"Não há nenhum sentido prosseguir com a missão nessas condições", declarou Mark Rutte durante uma coletiva de imprensa.
A catástrofe aérea, ocorrida em 17 de julho, causou 298 mortes, incluindo a de 193 holandeses.

Investigadores da Holanda, Austrália e Malásia se encontram no local do acidente do voo MH17 no leste da Ucrânia, e contam com a ajuda de moradores locais para encontrar os restos mortais e os objetos das vítimas, segundo informou o ministério da Justiça da Holanda.

O premiê Mark Rutte afirmou a jornalistas em Haia que o risco era muito grande para a equipe de 70 especialistas australianos, holandeses e malaios continuar o trabalho na região.

"A situação de segurança no leste da Ucrânia e no local do acidente com o MH17 tem piorado a cada dia", disse Rutte. "Isso torna impossível para os especialistas fazerem seu trabalho."
"Moradores têm sido chamados para ajudar a localizar os restos mortais e pertences pessoais (dos passageiros). Eles também estão tendo a oportunidade de contar o que viram e o que sentiram durante o desastre", afirmou o ministro em comunicado divulgado em Haia.
Panfletos foram distribuídos nesta quarta pela Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) a moradores de Rozsypne, perto da área onde a maior parte dos destroços foi encontrada.
A investigação das causas da queda do avião da Malaysia Airlines continua em condições difíceis, informou na última terça Pieter-Jaap Aalbersberg, chefe da missão policial da Holanda na Ucrânia.

Os Estados Unidos afirmam que insurgentes no leste da Ucrânia abateram o avião com um míssil terra-ar possivelmente fornecido pela Rússia. No entanto, Moscou e os rebeldes culpam as forças do governo ucraniano pelo acidente.
Na última segunda, especialistas da Malásia contribuíram pela primeira vez com a polícia da Holanda e da Austrália nas buscas.
Até o momento, 228 corpos foram mandados para a Holanda, que conta com o maior número de vítimas do acidente do dia 17 de julho.

Conflito
Os combates entre separatistas pró-Rússia e o exército da Ucrânia se intensificaram há alguns dias nos arredores de Donetsk, maior cidade da bacia mineradora de Donbass, o que aumenta os temores de um ataque.

Nesta terça, forças ucranianas e separatistas pró-russos voltaram a travar novos combates na região. Explosões provenientes de Marinka, na periferia sudoeste da cidade, eram ouvidas com frequência. Várias colunas de fumaça saíam dessa região, segundo a agência AFP.
A Prefeitura indicou que os disparos de morteiro efetuados durante toda a noite danificaram uma estação elétrica em um bairro de Donetsk próximo a Marinka, deixando sem eletricidade 50 prédios residenciais, e que um artefato explosivo havia deixado oito separatistas feridos no centro da cidade na noite de segunda-feira.

Além disso, dois civis morreram em combates em um bairro no oeste da cidade, informaram as autoridades locais.
Na capital, um porta-voz militar confirmou que as forças ucranianas tinham se aproximado dos bairros periféricos de Donetsk e do outro reduto separatista, Lugansk.
"Isso não quer dizer que esteja ocorrendo um ataque. No momento, trata-se de preparar a libertação da cidade", indicou Andri Lysenko à imprensa.
A estratégia desenvolvida até agora pelo governo de Kiev consiste em confinar os insurgentes de Donetsk até que seus recursos se esgotem, com o objetivo de isolá-los da fronteira russa, por onde as autoridades ucranianas e os ocidentais garantem que transitam os combatentes e as armas que motivaram as sanções econômicas sem precedentes impostas à Rússia.

Fonte: G1

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