quinta-feira, maio 15, 2014

PGR inocenta 50 políticos em sete meses

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/De setembro de 2013 a abril de 2014, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento de 60 processos contra 50 políticos, entre deputados, senadores e ministros de Estado, no Supremo Tribunal
Federal (STF). Cabe à PGR opinar pelo arquivamento ou pelo prosseguimento das investigações e pela absolvição ou condenação de autoridades investigadas na mais alta corte do país. Nesse mesmo período, a Procuradoria denunciou seis políticos – cinco deputados e um senador. Os dados fazem parte de balanço dos sete primeiros meses da gestão do novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao qual o Congresso em Foco teve acesso com exclusividade.
Nesse período, Janot viu elementos para pedir aos ministros que tornem réus em ações penais o senador licenciado Antônio Russo (PR-MS) e outros cinco deputados: Delegado Protógenes (PCdoB-SP), Jair Bolsonaro (PP-RJ), Paulo César Quartiero (DEM-RR), Assis Carvalho (PT-PI) e Celso Jacob (PMDB-RJ), este último fora do exercício do mandato.

Os arquivamentos em série fazem parte da estratégia do procurador de limpar suas gavetas e desafogar o Supremo. Segundo Janot, que estima em “pouco menos de 300” o número de parlamentares sob investigação no Supremo, há muita “porcaria” entre as acusações envolvendo congressistas. “Tem problemas sérios, mas tem muita porcaria. Assinei um arquivamento em que a imputação era uma carreata no dia da eleição. Assisti ao vídeo, e a carreata era de três carros: um jipe, um bugue e um triciclo, cada um com uma bandeira e sem som. Vamos combinar, carreata?”, disse o procurador, em entrevista exclusiva à Revista Congresso em Foco.

Em março, havia 1.200 processos para análise da PGR. “Estamos matando esse acervo. Estabelecemos como meta principal que no dia 1º de agosto a gente esteja trabalhando somente com processos de 2014”, afirmou Janot.

Reprodução Cidade News Itaú via Congresso em Foco

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