terça-feira, abril 15, 2014

PF-AM prende 6 em operação contra fraude de R$ 3 milhões na previdência

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Polícia Federal no Amazonas (PF-AM) cumpre desde a manhã desta terça-feira (15) oito mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva nos municípios
de Juruá, Coari, Tefé, no Amazonas, e no Estado do Rio Grande do Norte. A ação tem o objetivo de combater fraudes previdenciárias. De acordo com o órgão, o prejuízo causado aos cofres da União ultrapassa R$ 3 milhões. Até o momento, seis pessoas foram presas e mais de R$ 25 mil foram apreendidos.
A PF informou que as investigações iniciaram há dois anos, de forma integrada com Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal. As denúncias, segundo a Polícia Federal, apontam que alguns servidores do INSS forneceram a concessão de benefícios previdenciários fraudulentos a moradores do interior do estado. Eles utilizavam agenciadores e "falsos segurados". O inquérito aponta ainda que autoridades políticas estariam obtendo vantagens indevidas a partir da atuação da organização criminosa nas cidades.
Segundo a assessoria de comunicação da PF, 44 policiais federais atuam no interior do estado. Até as 12h desta terça-feira (15), três pessoas haviam sido presas em Tefé, duas na cidade de Juruá e outra pessoa de Coari foi detida em Manaus. Foram apreendidos um carro modelo S10, além de uma motocicleta e R$ 25 mil em dinheiro.
Segundo a Polícia Federal, 103 benefícios foram identificados com indícios de irregularidades até fevereiro deste ano, o que gerou, até o momento, prejuízo de mais de R$3 milhões aos cofres da União. A PF informou que o levantamento das fraudes continua e que o valor do dano pode aumentar.
"O benefício do amparo ao idoso e deficiente é o principal foco da investigação, havendo indícios de que integrante da perícia médica do INSS confeccionava laudos ideologicamente falsos para legalizar a concessão dos benefícios. A Força-Tarefa apontou que, além do perito médico, outros três servidores administrativos do órgão participavam do esquema criminoso, inclusive, o ex-gerente executivo de uma agência da referida Autarquia", diz um trecho da nota enviada à imprensa nesta manhã.
Oito dos investigados tiveram o bloqueio de contas e sequestro/arresto de bens bloqueados por determinação da Justiça Federal em Tefé. Duas suspeitas de integrar o esquema tiveram atividade pública suspensa.

A PF informou que os indiciados poderão responder pelos crimes de estelionato cometido em desfavor de Autarquia Pública Federal, corrupção ativa/passiva e quadrilha/bando. Os documentos apreendidos serão analisados com apoio de técnicos do Ministério da Previdência Social.

O Ministério da Previdência Social informou, por meio da assessoria de comunicação, que não vai comentar o caso.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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