terça-feira, abril 15, 2014

Justiça da Paraíba condena acusado de assassinar ator Ismar Pompeu

Ismar Pompeu (esq) e Diocélio Barbosa (dir) durante o espetáculo Magia da Cia Lua Crescente (Foto: Altair Castro/Divulgação)A Justiça da Paraíba condenou a 20 anos e 9 meses de prisão, na madrugada desta terça-feira (15), o acusado de assassinar o ator José Ismar Eugênio Pompeu. A pena será
cumprida inicialmente em regime fechado.
O julgamento do garçom Wallisson Diniz da Silva começou por volta das 14h da segunda-feira (14) e entrou pela madrugada, durando aproximadamente 10 horas no Fórum Criminal de João Pessoa
Mais conhecido como palhaço Pirulito, Pompeu foi morto dentro do apartamento em que morava, na capital paraibana, em janeiro de  2013.
De acordo com informações do advogado assistente da acusação, Luís Gonzaga Meireles, Wallisson Diniz foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão pelo crime de homicídio triplamente qualificado e mais um ano e três meses por furto, totalizando 20 anos e 9 meses de pena. Além da prisão ele deverá pagar 30 dias de multa ao Estado com base no salário mínimo atual.
Ainda segundo Meireles, a acusação acredita que a defesa não irá recorrer da pena. O advogado informou que Wallisson será encaminhado para a Penitenciária Flósculo da Nóbrega, o Presídio de Roger, onde deve cumprir toda a pena ou parte dela.
Natural de Pernambuco Ismar Pompeu foi morto a facadas. Conforme  a polícia, o local tinha sinais de luta corporal e foram levados da vítima um telefone celular, um notebook e dinheiro. E, segundo a polícia, foi a partir do rastreamento do aparelho telefônico roubado que Wallisson foi encontrado, pois foi descoberto que o celular o estava com um primo dele. O homem contou a polícia que o havia comprado do garçom.
Durante o julgamento desta segunda, foram ouvidos como testemunhas o primo do acusado e a companheira dele. Os dois confirmaram que compraram o celular e o notebook de Ismar, mas sem saberem da procedência.
Em depoimento ao juiz Wallisson voltou atrás da versão dada à polícia. O garçom negou toda a acusação e disse que sequer conhecia José Ismar. Antes do início do julgamento o pai do acusado, Wanderley Diniz,  chegou a dizer que ele só  confessou o crime após ser pressionado.
Na época da prisão, o delegado Marcelo Falcone, responsável pelo caso, informou que o garçom, que também atuava como garoto de programa, confessou o crime e disse que não havia se arrependido. De acordo com o policial, o acusado afirmou que matou Ismar porque o ator  apresentou fotografias de crianças nuas para se excitar e por isso acabou o deixando revoltado.
As investigações apontaram que o garçom matou Ismar para roubar e fez cortes de faca nas costas da vítima para tentar despistar a polícia. O delegado revelou ainda que Wallisson conheceu Ismar uma semana antes do homicídio.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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