quinta-feira, agosto 29, 2013

Organizadas do Corinthians se envolvem em pelo menos uma confusão por mês em média

Em média, as torcidas do Corinthians protagonizaram em 2013 pelo menos uma confusão por mês.  São ao menos oito ocorrências envolvendo integrantes de organizadas do clube desde o início da temporada. Nessa conta não está um pequeno entrevero em frente ao Pacaembu, antes do jogo contra o Luverdense, com direito a garrafa atirada.

O primeiro caso foi a morte do boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, atingido por um sinalizador que partiu do local em que estavam os corintianos no jogo com o San Jose, na Bolívia, em fevereiro, pela Libertadores.

Já na primeira partida após a tragédia, houve uma briga entre torcedores do Corinthians no espaço em que estava a bateria da Gaviões da Fiel em Bragança Paulista, no duelo contra o Bragantino, também em fevereiro.

No início de maio, a Gaviões foi acusada pela Polícia Militar e punida pela federação por jogar bomba caseira e baqueta de instrumento musical contra a torcida do São Paulo, além de provocar de provocar dano ao patrimônio, no Morumbi, e entoar cânticos violentos.

No mesmo mês, no primeiro jogo da final do Paulista, houve briga entre membros da Estopim da Fiel e de outra organizada alvinegra dentro do Pacaembu.

Ainda em maio, as uniformizadas corintianas voltaram a se enfrentar. Foi na saída do Pacaembu, após a derrota para o Boca, na eliminação na Libertadores. Dessa vez, o confronto foi entre Camisa 12 e Gaviões da Fiel.

Em julho, após partida contra o Atlético-MG, cerca de 70 torcedores, integrantes da Estopim da Fiel e da Coringão Chopp, se enfrentaram   do lado de fora do Pacaembu, segundo a PM.

No jogo de ida contra o Luverdense, torcedores corintianos usaram sinalizadores, fazendo com que a partida fosse paralisada pelo árbitro.

No final de semana passado, os corintianos se envolveram na oitava ocorrência em oito meses, brigando com vascaínos em Brasília.

Por conta das confusões, as organizadas corintianas frequentemente são punidas pela Federação Paulista com a proibição de entrar camisas e faixas nos estádios ou com integrantes vetados nas arenas. Desde janeiro, a FPF já emitiu nove resoluções para punir os corintianos.

Coringão Chopp e Estopim da Fiel conseguiram revogar resoluções contra elas após suspenderem, juntas, 11 integrantes.

A Gaviões da Fiel se comprometeu a punir seus membros desde que considere comprovada a participação deles na briga em Brasília.

“Temos organizadas que estão provocando o seu próprio fim. Todo mundo tenta ajudar essas torcidas, mas elas não se ajudam, não mostram interesse em punir seus integrantes violentos”, disse ao blog o promotor Thales Cezar de Oliveira.

Reprodução Cidade News Itaú

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