quarta-feira, agosto 28, 2013

Arquidiocese do Rio vende imóvel para quitar parte das dívidas da JMJ

28/7 - Multidão se aglomera nas areias de Copacabana no último dia de Jornada (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) terminou há um mês. O evento, que ocorreu entre os dias 23 e 28 de julho, chegou a reunir 3,5 milhões de pessoas em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Depois de 30 dias da intensa programação que atraiu jovens estrangeiros e de várias regiões do Brasil, a Arquidiocese ainda cumpre os contratos firmados com fornecedores. Um imóvel da igreja foi vendido para a Rede D’Or por R$ 46 milhões para pagar parte da dívida.
Segundo o bispo auxiliar Dom Antônio Augusto, os gastos com a Jornada foram estimados em R$ 350 milhões; R$ 118 milhões foram custeados pelos governos federal, estadual e municipal.
“Esses investimentos foram feitos em segurança, transporte, saúde, ou seja, no que cabia mesmo ao governo, independente de ser Jornada, Copa do Mundo ou a visita de algum chefe de estado”, contou Dom Antônio Augusto.
Dom Antônio Augusto contou que foi criado o Instituto Jornada Mundial da Juventude para gerir todos os contratos que somavam R$ 232 milhões. De acordo com o bispo auxiliar, os pagamentos estão sendo feitos e todos os acordos serão cumpridos até o final de 2013.
“Foi vendido um patrimônio da Igreja para pagar parte da dívida. Mas nenhum outro será vendido. Vamos angariar fundos através de campanhas”, contou Dom Antônio.
A Arquidiocese do Rio vendeu o imóvel onde funciona o Hospital Quinta D’Or, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, para quitar parte da dívida da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Segundo informações da assessoria de imprensa da Rede D’Or e confirmadas por Dom Antônio Augusto, o negócio já foi fechado por R$ 46 milhões.
A passagem do Papa Francisco pelo Brasil foi preparada por dois anos. Dom Antônio Augusto acredita que a cooperação dos órgãos do governo contribuiu para o sucesso do evento.
“Graças a essa cooperação muito harmônica pudemos fazer uma Jornada Mundial da Juventude tão bonita e que trouxe vários investimentos para o Rio de Janeiro”, afirmou o bispo auxiliar.
O bispo auxiliar fez questão de afirmar que a Arquidiocese está muito contente não apenas pelo evento da JMJ, mas também pela contribuição para a imagem do Rio para os eventos futuros.
“Estamos muito felizes de ter prestado esse serviço para a cidade do Rio de Janeiro. As pessoas que chegam aqui sabem que serão acolhidas de uma maneira carinhosa pelo povo. O que mais impressionou foi esse acolhimento, apesar de todos os percalços que possam ter existido. Os jovens aproveitaram muito bem a cidade e o Rio além do Rio ter se enriquecido economicamente, se enriqueceu também culturalmente. Não existe uma pessoa que não esteja elogiando”, concluiu Dom Antônio Augusto.

Reprodução Cidade News Itaú

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