ASSÚ - Depois de sofrer a ameaça de completo esvaziamento em razão do cenário agudo de estiagem que reduziu sua capacidade de armazenamento, a Lagoa do Piató, localizada no município do Assú, tem piorada sua situação por conta da insensatez de alguns que agem para aumentar o grau de degradação em seu manancial.
E é por conta de tal cenário que o problema atraiu o interesse da 1ª Promotoria de Justiça da comarca local. A partir de representação formulada pela ativista ecológica Maria Ivete de Macedo Medeiros.
Ivete Medeiros é pioneira na luta em defesa da preservação do meio ambiente, tendo sido fundadora e presidente do hoje inativo Grupo Ambientalista do Vale do Açu (Gava).
Após a denúncia, o caso mereceu o interesse da representante do Ministério Público Estadual (MPE), Fernanda Bezerra Guerreiro Lobo, que decidiu submeter o caso a uma investigação formal.
Indignada com a agressão que tem sido frequente ao leito do reservatório, Ivete Medeiros buscou audiência com a promotora de Justiça para expor seu relato acerca do tema e cobrar uma tomada de posição.
A reação da fiscal da lei foi imediata. Através da Portaria nº 010/2013, publicada por intermédio do exemplar da última terça-feira, dia 7, do Diário Oficial do Estado (DOE), a promotora instaurou o Inquérito Civil nº 06.2013.00001140-3.
Procedimento Na peça, por meio da qual se processará todo o trabalho de apuração dos fatos, a representante do MPE explicou qual o motivo de tal averiguação: poluição ambiental causada pelos excrementos de animais no entorno da Lagoa do Piató.
Para sequenciar sua tarefa, a promotora determinou o agendamento de audiência com Dioclécio Cosme de Souza, "Dequinha"; os secretários municipais de Meio Ambiente e Serviços Públicos; e, ainda, as pessoas as quais os fatos são atribuídos: Deildo, Vicente, Rose, Canindé de Bililio, Júlio e Júnior Gregório.
Reprodução Cidade News Itaú
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