O Ministério Público Estadual e a Ordem dos Advogados do Brasil desconhecem a existência de ameaças contra o advogado criminalista Antônio Carlos de Souza Oliveira, assassinado na noite desta quinta-feira (9) em um bar na zona Oeste de Natal. As informações foram repassadas ao G1 pelas assessorias de comunicação dos órgãos.
De acordo com o MP, existem duas representações envolvendo o nome do advogado criminalista. Em uma delas, ele é o autor e se diz vítima de calúnia. A outra representação é uma reclamação de 'patrocínio infiel' contra Antônio Carlos, que ocorre quando o cliente se sente traído pelo advogado. O Ministério Público informou que a segunda reclamação foi arquivada por falta de indícios que comprovassem a prática de 'patrocínio infiél'.
Já na OAB/RN, a assessoria de comunicação explicou que em virtude da mudança de endereço do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) do órgão, os dados só poderiam ser levantados e repassados à imprensa na próxima segunda-feira (13).
O crime
O advogado estava no bar do Binos, no bairro de Nazaré, e foi assassinado com tiros de pistola na cabeça quando estava no banheiro. O comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo, informou que o crime foi cometido por volta das 20h30.
De acordo com o coronel, testemunhas informaram que o advogado foi ao banheiro e um homem gordo o seguiu, em seguida, as pessoas ouviram os tiros e viram o suspeito sair do local correndo com uma pistola na mão. Ainda segundo a PM, o suspeito fugiu em um Doblò cinza de placas MMW-6343.
Reprodução Cidade News Itaú
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