quarta-feira, abril 10, 2013

Ex-prefeito condenado a 28 anos de prisão responde a 30 processos na Justiça Estadual


O ex-prefeito de Baraúna, Francisco Gilson de Oliveira (PMDB), o “Gilson Professor”, foi condenado no início desse mês a 28 anos de prisão por várias irregularidades no uso de recursos federais. Contudo, essa não é o único processo que tem o ex-gestor como réu. Somente na Justiça Estadual, o político que preside o PMDB em Baraúna responde a 30 processos envolvendo irregularidades da gestão.

O próprio município que ele foi prefeito é autor da maior parte das ações judiciais com 19 processos abertos por irregularidades nas prestações de contas. Dois desses processos, inclusive, já resultaram em condenações pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Em 2008, o TCE condenou Gilson a ressarcir o erário em R$ 2,4 milhões por irregularidades no uso de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

A administração do Professor Gilson também foi alvo de outro processo na esfera estadual, só que por improbidade administrativa. Na época, ele terminou sendo considerado culpado e teve o mandato de prefeito cassado. As outras ações movidas contra o ex-gestor dizem respeito ao uso irregular de verbas ou rendas públicas; apropriação indevida; e extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento.

Nas eleições 2008, Professor Gilson chegou a ser cotado como possível candidato do PMDB para disputar a cadeira de prefeito de Baraúna, mas em decorrência do currículo negativo, ele optou por lançar a mulher, Antônia Luciana de Oliveira, a “Luciana”, como candidata, que terminou derrotada com 48,6% dos votos válidos contra 49,76% obtidos pelo atual prefeito Isoares Martins (PR).

O pleito do ano passado foi um dos mais conturbados na história do PMDB de Baraúna. O partido foi dividido para a disputa. De um lado, correligionários ligados ao deputado federal Henrique Alves (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados e da legenda no estado, apoiou a candidatura própria. Outros ligados ao deputado estadual Walter Alves, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, e ao ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência Social) apoiaram a candidatura do PR.

Reprodução Cidade News Itaú

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