Joana Lima
Falta de cercas e guarita em construção permitiu às detentas fugirem do CDP
A falta de uma melhor estrutura física é apontada pela diretora do Centro de Detenção Provisório Feminino de Parnamirim, Ana Celina, como um dos principais fatores que permitiram a fuga de dez detentas, na madrugada desta terça-feira (4), desta unidade prisional. Entre as fugitivas está Antonia Berenice Damasceno Lima, suspeita de integrar a quadrilha que sequestrou o empresário Popó Porcino, em junho deste ano.
De acordo com a diretora do CDP, as presas escaparam por um buraco na parede da cela 01, que dá acesso ao pátio externo do centro, durante a madrugada. “Elas usaram diversas peças de metal, inclusive dos ventiladores utilizados pelas detentas serviram para abrir o buraco na parede”, relata Ana Celina. A fuga só foi percebida durante a chamada das presas, feita às 6h da manhã.
O muro pelo qual as detentas fugiram não tem cerca elétrica. Um portão de grade que fica abaixo da única guarita pode ter facilitado para que elas escalassem. Aliás, a guarita está em construção, o que impede que haja policiais nela.
No momento da fuga estavam no centro a equipe de agentes penitenciários de plantão e apenas um único policial militar. O Centro de Detenção Provisória Feminino de Parnamirim tem capacidade para 90 detentas, mas no momento possui 110 mulheres. Até o momento, nenhuma das fugitivas foi recapturada.
Confira as fotos e a lista das fugitivas:
Em cima, da esquerda para a direita: Antonia Berenice Damasceno Lima; Keyla Soares da Silva; Lucelia Domingo Silva ou Luciana Domingos da Silva (seu verdadeiro nome); Maria Iracema Costa; Rayllanne Dayanne Assunção dos Anjos
Embaixo, da esquerda para a direita: Rayonara Santos da Silva; Natalia Daniele Macena da Silva; Rosilene Santos do Nascimento; Sandra Barbosa de Almeida; Alexsandra Matias de Souza
Fonte: Defato/Cidade News Itaú
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