quarta-feira, dezembro 05, 2012

Justiça decide liberar vereador Odelmo Rodrigues


Cézar Alves
Odelmo Moura é acusado de chefiar grupo de extermínio que agia no Vale do Açu
Overeador reeleito Odelmo Moura Rodrigues, de Assu, foi solto pela Justiça no início da manhã desta terça-feira, 4, em Natal.  Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, Odelmo Rodrigues estaria à frente de um grupo de extermínio que atua na região do Vale do Açu há mais de uma década e que foi desbaratado na Operação Mal-assombro.
A decisão de liberá-lo, conforme apurou o Defato.com, partiu da Justiça, após ouvi-lo em depoimento na tarde de segunda-feira, 3 em Natal. O juiz Jussier Barbalho arbitrou uma fiança de R$ 30 mil e decidiu deixá-lo responder os processos em liberdade.
“A sua situação quanto à sua prisão cautelar deixou de ser necessária. Até então havia a necessidade de preservar a produção de prova testemunhal. Essa foi realizada e concluída. Assim, deixou de haver o requisito da conveniência da instrução criminal para a manutenção da prisão cautelar do referido acusado. Ainda que no futuro venha a existir julgamento pelo Tribunal do Júri desta comarca, as testemunhas já foram ouvidas”, disse Jussier Barbalho.
Odelmo Rodrigues estava preso no Batalhão da Polícia Militar, em Natal, desde o dia 30 de agosto passado, por determinação da juíza Valéria Maria Lacerda Rocha. Além dele, outros suspeitos foram presos, interrogados e alguns liberados.
O vereador já havia insistido para ser solto junto ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN) e também no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e teve seus sucessivos pedidos, feitos através de seus advogados, negados pela Justiça em todas as instâncias.
A decisão, no entanto, despertou revolta entre os membros do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil (Operação Mal-assombro), que trabalha na investigação de dezenas de crimes que aconteceram na região e também em Natal nos últimos anos, sendo que, segundo eles, Odelmo Rodrigues e o irmão Aureliano Rodrigues figuram entre os suspeitos/mandantes.
Em sua defesa, Odelmo Rodrigues diz que é inocente das acusações e afirma que está sendo vítima de perseguição política e da Justiça. O Ministério Público Estadual informou que vai recorrer da decisão da Justiça.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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