sexta-feira, dezembro 23, 2011

Polícia quer achar homicida foragido

As delegacias de Polícia Civil de Mossoró estão reunindo processos antigos para dar cumprimento a ordens judiciais e prender criminosos que estão foragidos há vários anos. Um deles é o homicida José Rodrigues, mais conhecido como "Zé Boêmio". Ele é acusado de ter matado a dona de casa Maria Lenilda Freire, há seis anos.
A investigação em torno desse assassinato, que teve grande repercussão nos meios de comunicação social da cidade em 2006, foi concluída. Zé Boêmio foi indiciado pelo assassinato de Lenilda e pela tentativa de homicídio contra o filho dela, Raimundo Freire da Silveira Neto, que foi baleado, mas conseguiu sobreviver.
Desde 2006, Zé Boêmio é considerado foragido da Justiça. A família chegou a mobilizar, por diversas vezes, a imprensa em busca de informações sobre o paradeiro dele.
O delegado regional de Mossoró, Claiton Pinho, disse à reportagem que o caso será retomado. A intenção é conseguir qualquer informação que possa levar ao homicida. Ele pede a ajuda da população através dos números (84) 3315 - 3545, do disque-denúncia da Delegacia de Narcóticos (DENARC) e o (84) 3315 - 3544, da II Delegacia Regional.
Claiton explica que o objetivo é reavivar casos antigos e evitar que eles fiquem impunes. "A gente está fazendo esses levantamentos dos processos mais antigos, vendo os mandados de prisão que precisam ser cumpridos e não foram", diz.
O delegado reforça que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito poderá ajudar nas investigações. Quem quiser denunciar, basta ligar e não precisa se identificar.
O CRIME
No dia 27 de junho de 2006, Zé Boêmio foi à casa de Lenilda, situada à época na rua Silva Jardim, bairro Bom Jardim (zona sul). A intenção dele, segundo a investigação, era se vingar de Laíre Godeiro, esposo de Lenilda e amante de sua companheira naquela época (Laíre morreu recentemente, vítima de acidente de trânsito).
O alvo não estava em casa e os disparos foram feitos contra Lenilda e seu filho. Ela sofreu um tiro no rosto, enquanto o filho foi alvejado quatro vezes.
A luta da família de Lenilda já dura mais de seis anos. Vez por outra, os parentes dela procuram os meios de comunicação local para pedir apoio, divulgando foto do suspeito.
O JORNAL DE FATO fez inúmeras matérias sobre o assunto, a pedido dos familiares.
Eles chegaram inclusive a oferecer quantias em dinheiro para quem denunciasse o paradeiro do homicida, porém o esforço não teve um retorno.

Fonte: Defato

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