quinta-feira, novembro 03, 2022

Turista brasileiro morre em Ushuaia após queda de bloco de gelo

O turista brasileiro Dennis Cosmo Marin, morreu nesta quarta-feira (2) nas proximidades da cidade de Ushuaia, na Argentina, após um bloco de gelo se romper do teto de uma caverna e atingir seu corpo. O acidente aconteceu em uma área de acesso proibido conhecida como "Cueva de Jimbo", ou Caverna de Gelo, dentro do parque nacional da Terra do Fogo.


Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que o grupo avança para o interior da caverna. É possível ver um enorme pedaço de gelo caindo antes da pessoa que gravava o vídeo começar a correr. As imagens também mostram uma placa onde se lê: "Alerta. Não entre."


Vídeo mostra turistas entrando na Cueva de Jimbo, na Argentina, onde a queda de bloco de gelo matou um brasileiro — Foto: Reprodução/Redes Sociais


A Comissão de Auxílio de Ushuaia, um grupo civil dedicado a resgates na região, publicou um comunicado nas redes sociais alertando que "o acesso a esta caverna é proibido devido ao perigo representado pela possível queda de gelo ou pelo colapso da caverna, situação que está indicada no outdoor perto da caverna."


Segundo relato postado no Instagram, o grupo civil disse que recebeu o pedido de resgate por volta das 16h de um turista que sofreu um traumatismo grave na cabeça. A brigada foi acionada, mas quando chegou ao local a vítima já foi encontrada sem vida. Após uma operação de mais de 6 horas, os socorristas desceram o corpo e os outros turistas até uma base de operações.


Dennis Marin era de São Paulo, publicitário e tinha 37 anos. Segundo ele relatava nas redes sociais, estava há quase quatro anos viajando de Kombi pela América do Sul com sua gata de estimação, batizada de Lince.


Detalhe de vídeo mostra placa que diz: "Alerta, não entre", local onde brasileiro morreu ao ser atingido por bloco de gelo em Ushuaia, na Argentina — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Equipes de resgate retiram corpo de brasileiro que morreu em caverna no Ushuaia, na Argentina — Foto: Reprodução/Gendarmería Nacional

Fonte: g1

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