quinta-feira, julho 27, 2017

Baile em Assunção! Com novo show de Lucca e Aranha, Ponte carimba vaga na Sul-Americana

Para quem jogava pelo empate, em um estádio acanhado e lotado, com o adversário pressionando no início, a Ponte Preta teve uma noite bem mais tranquila do que se imaginava no Luis Alfonso Giagni, na região metropolitana de Assunção, capital do Paraguai. Com autoridade, a Macaca se impôs e fez valer a superioridade técnica para vencer o Sol de América por 3 a 1, nesta quarta-feira, e garantir a classificação às oitavas de final da Sul-Americana. Jádson abriu o placar, Javier Toledo empatou, mas Lucca fez dois gols para carimbar a vaga alvinegra.


CÁ E LÁ
A Ponte passa com dois resultados positivos pelo Sol de América. Em Campinas, já havia feito 1 a 0, mas no aperto, com Sheik marcando no fim do segundo tempo. Desta vez, a própria Macaca, com atuação inspirada de seus principais jogadores, comprovou o favoritismo com relativa tranquilidade. Agora, a Ponte aguarda o ganhador do duelo entre Sport e Arsenal de Sarandí, que se enfrentam nesta quinta, na Argentina, com ampla vantagem dos pernambucanos, que abriram 2 a 0 no Recife.

OS CARAS!
A exemplo do que já havia acontecido em Curitiba, no triunfo por 2 a 0 sobre o Atlético-PR, no último domingo, Aranha e Lucca fizeram a diferença para a Macaca. Lá atrás, o goleiro segurou a pressão do Sol de América no começo, com três defesas importantes no primeiro tempo, e ainda pegou um pênalti na etapa final. No ataque, Lucca, em fase iluminada, resolveu com mais dois gols e chegou a 20 na temporada.

Sheik também merece destaque. Afinal, participou da construção de todos os gols, e ainda colocou a cereja no bolo ao aplicar quatro chapéus seguidos no mesmo lance, já nos minutos finais da partida. 


COM MORAL!
Com a terceira vitória consecutiva, a Ponte consolida de vez a recuperação na temporada. Além de se afastar da zona de rebaixamento no Brasileirão, manteve vivo o sonho do título que escapou em 2013, quando foi vice-campeã da Sul-Americana. Embalada, a Macaca volta a campo domingo, contra o Fluminense, às 16h, no Majestoso. A expectativa é de casa cheia, não apenas pelo momento do time, mas pela megapromoção de ingressos. 

MACACA CIRÚRGICA
Foi uma atuação bipolar da Ponte no primeiro tempo. Se a defesa estava desatenta, dando sopa para o azar com faltas perigosas na entrada da área, o ataque era o oposto, tocando fácil e envolvendo os paraguaios. Entre os altos de um setor e os baixos de outro, prevaleceu o brilho ofensivo.

O resultado foi um jogo agradável, com boas chances para os dois lados desde o início. Pouco depois de Aranha praticar o primeiro milagre, Jádson aproveitou jogada de Sheik pela direita para abrir o placar. O Sol de América deixou tudo igual na sequência, com Javier Toledo, em bobeada da zaga alvinegra. Aranha ainda faria outras duas defesas importantes e Emerson Sheik perderia um gol claro antes de Lucca recolocar a Ponte na frente, aos 46 minutos, após boa troca de passes entre Sheik e Elton. 


CARIMBA AÍ!
O segundo tempo foi protocolar: com um gol de pênalti de Lucca logo aos oito minutos, a Ponte carimbou a vaga e reforçou a superioridade técnica. Quando os paraguaios chegaram, aproveitando-se de panes defensivas da Ponte, Aranha apareceu novamente ao defender um pênalti e pegar o rebote. Diante da enorme vantagem alvinegra e também da participação defensiva do goleiro, o Sol de América percebeu que teria uma missão impossível pela frente.

Era só administrar o tempo e esperar o apito final para comemorar. Mas Sheik queria jogo e deu seu show particular nos minutos finais: deixou Elton na cara de Silva, mas o volante desperdiçou, e ainda quase marcou em bomba de longe. Sem contar os quatro chapéus seguidos que aplicou no mesmo lance antes de sofrer falta de Marcos Duré. 

DE TUDO UM POUCO
Foi um típico jogo de Sul-Americana, com estádio acanhado e de pouca estrutura e discussões em campo. Principalmente no primeiro tempo, quando os paraguaios ainda tinham alguma pretensão, a partida ficou quente em alguns momentos. E a Macaca incorporou o espírito de decisão.

Jádson chegou a mostrar o dedo do meio para um adversário, Marllon e Richard Franco trocaram "carícias", Jeferson pisou em Tomas Rojás após falta... Sheik não poderia ficar fora dessa e, após um desentendimento dentro da área, deu um soco nas costas do marcador. Sorte que o árbitro nada viu...

No segundo tempo, com a fatura liquidada, alguns torcedores mirins do Sol de América aproveitaram o campo anexo do estádio para jogar futebol. 

Fonte: Globo Esporte

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