terça-feira, outubro 11, 2016

Polícia abre investigação, mas não vê crime em incêndio na Mata do Pilão

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Delegacia de Polícia Civil de Goianinha abriu uma investigação para apurar a causa do incêndio iniciado na sexta-feira (7) na Mata do Pilão, na região Leste do Rio
Grande do Norte. De acordo com o delegado Welligton Guedes, a princípio não foi constatado a existência de indícios de crime. No entanto, ele afirma que as investigações prosseguirão e caso seja encontrado algum indício de que o fogo foi provocado de forma criminosa, será instaurado um inquérito para a apuração do fato.
A Mata do Pilão fica em uma reserva ambiental da Área de Proteção Ambiental Estadual (APA) Piquiri-Una. A APA é formada por mais de 40 mil hectares, abrangendo cinco municípios potiguares: Goianinha, Canguaretama, Espírito Santo, Pedro Velho e Várzea. Até o momento, as chamas destruíram uma área de aproximadamente 200 hectares, o equivalente a 200 campos de futebol.
Na manhã desta segunda (10), o Corpo de Bombeiros anunciou que foi controlado o incêndio, mas focos de incêndio voltaram a surgir no final da tarde.
Comitê de crise
Por determinação do governador Robinson Faria, foi instaurado um comitê de crise que monitorou e conduziu as ações para o controle do incêndio e as medidas relacionadas ao problema. Durante o fim de semana, órgãos do Governo foram mobilizados para conter as chamas o mais rápido possível. O comitê de crise foi formado pelo Gabinete Civil; Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed), Defesa Civil; Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh); o Governo contactou ainda a Marinha Brasileira, o Ibama, o projeto SOS Mata Atlântica e o ICMBio (órgão de conservação da biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente).
Em nome do comitê, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Mairton França, informou que o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) formou uma equipe para a elaboração dos projetos de recuperação da área degrada. “Quando a equipe entrar em atividade teremos um diagnóstico mais completo sobre os impactos ambientais causados”, explicou reforçando que não há espécies endêmicas – aquelas que só existem em determinada região – na extensão de terra atingida pelo incêndio.

Incêndio atinge área de proteção ambiental no RN desde a sexta (7)   (Foto: Rose Dantas/G1)Incêndio atinge área de proteção ambiental no RN desde a sexta (7) (Foto: Rose Dantas/G1)

Fonte: G1

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