A Confederação Sul-Americana de Futebol anunciou nesta segunda-feira que investigará denúncias de corrupção relacionadas à escolha da sede da final da Copa América
de 2007, disputada na Venezuela.
Segundo o ex-prefeito de Maracaibo, Giancarlo di Martino, Nicolás Leoz e Eugenio Figueredo receberam um pagamento para designar esta cidade para receber a decisão, que acabou sendo disputada por Brasil e Argentina.
"Condeno energicamente a corrupção do passado que tanto dano fez ao futebol sul-americano. Dentro do nosso compromisso de esclarecer as contas e fazer justiça, mandei investigar a fundo estas graves denúncias", enfatizou Alejandro Domínguez, que preside a entidade desde janeiro de 2016.
A ação faz parte do pacote de política anticorrupção da nova administração. "Este exercício se levará a cabo dentro do marco da investigação interna e auditoria forense que viemos adiantando desde maio com a assessoria de auditores e advogados especializados em matéria de anticorrupção", completou o mandatário.
Leia na íntegra o comunicado da Conmebol:
Como parte da política anticorrupção da administração de Alejandro Domínguez, a Confederação Sul-Americana de Futebol investigará e buscará fazer justiça com respeito às denúncias do ex-prefeito de Maracaibo, Giancarlo di Martino, sobre um presunto pagamento a Nicolás Leóz e Eugenio Figueredo a efeitos de designar a essa cidade como sede para a final da Copa América 2007.
"Condeno energicamente a corrupção do passado que tanto dano fez ao futebol sul-americano. Dentro do nosso compromisso de esclarecer as contas e fazer justiça, mandei investigar a fundo estas graves denúncias. Este exercício se levará a cabo dentro do marco da investigação interna e auditoria forense que viemos adiantando desde maio com a assessoria de auditores e advogados especializados em matéria de anticorrupção", enfatizou Alejandro Domínguez, que preside a Conmebol desde janeiro de 2016.
"Um dos pilares da reforma da nova Conmebol é fazer justiça para o futebol sul-americano e isto tem três componentes: primeiro, conhecer toda a verdade a respeito dos atos de corrupção do passado; segundo, buscar a restituição correspondente perante a justiça; e terceiro, blindar o futebol contra a corrupção no futuro para que estes abusos não se repitam", explicou Monserrat Jiménez, Diretora Executiva (interina) e Diretora Jurídica da Instituição.
Desde o início de 2016, a administração de Alejandro Domínguez vem executando uma ambiciosa cruzada de reforma institucional para construir uma nova Conmebol que retome o propósito original da promoção do esporte dentro dos valores de transparência, profissionalismo e sustentabilidade.
Em setembro de 2016, a Conmebol apresentou pela primeira vez os estados financeiros da instituição de forma pública, bem como um orçamento de execução para o ano em curso. Outrossim, no Congresso Extraordinário celebrado em Lima, foi aprovada uma reforma de estatutos que limita o poder, promove maiores pesos e contrapesos, instala mecanismos mais estritos de controle e vigilância, e obriga as associações membro a apresentar contas claras e auditadas cada ano, entre outros.
Fonte: ESPN/Uol
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