quarta-feira, março 16, 2016

Polícia faz operação para combater racismo contra atriz Taís Araújo

Atriz é alvo de comentários racistas em rede social (Foto: Reprodução/Facebook)Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), do Rio de Janeiro, realizou uma operação para combater o crime de racismo contra a atriz Taís Araújo
desde a madrugada desta quarta-feira (16) no Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo. A atriz foi alvo de comentários racistas em seu perfil do Facebook em novembro de 2015.
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão e onze de busca e apreensão. Um dos líderes do grupo suspeito de cometer os ataques racistas é menor de idade e foi apreendido Jandira, em São Paulo. Ele foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
Um dos alvos de prisão no Paraná é de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O suspeito já está preso desde dezembro de 2015 pelo crime de pedofilia e também será investigado por essa prática criminosa. Um dos mandados de busca também foi cumprido em São José dos Pinhais.
Os outros mandados de prisão foram cumpridos em Navegantes (SC) e Brumado (BA).
De acordo com as investigações, o ataque a Taís Araújo foi premeditado e articulado pelo grupo, que teria sido criado exclusivamente com o objetivo de praticar ataques racistas. As investigações apontam ainda que eles realizam frequentemente este tipo de ação a perfis na internet, sites e contatos via Whatsapp, sempre com ofensas racistas.

O grupo tinha uma estrutura hierárquica definida e agia da seguinte forma: depois de escolhidos os alvos, os administradores definiam as ações, com planejamento e execução dos ataques; havia regras, e a quebra de algumas delas gerava punições, que poderia culminar até mesmo na expulsão do grupo, segundo as investigações.

Outras ações criminosas deste tipo também são investigadas. Segundo os policiais, os grupos criados para este tipo de ataque são secretos e temporários. Os suspeitos recebiam orientações, inclusive, para dificultar o possível rastreamento e identificação da origem das postagens.

Fonte: G1

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