A Federação Paulista de Futebol decidiu proibir provisoriamente a entrada da torcida organizada do Palmeiras Mancha Alvi Verde nos
A punição acontece quatro dias depois de a uniformizada invadir o centro de treinamento do clube, o que gerou um boletim de ocorrência e a abertura de um inquérito no Ministério Público.
A decisão da FPF aconteceu, segundo o presidente Reinaldo Carneiro Bastos explica em seu ofício, após um pedido do presidente palmeirense Paulo Nobre e da Promotoria de Justiça Criminal da Capital.
De acordo com a determinação da entidade, a partir desta quarta-feira (30) a maior organizada do clube não poderá estar identificada em jogos de futebol até que o processo judicial tenha trânsito em julgado.
Nesta quinta, na partida contra o Rio Claro, no Pacaembu, a Mancha não poderá entrar com suas faixas, bandeiras, instrumentos musicais e demais adereços.
Para tomar a decisão, a FPF considerou "os fatos descritos em boletim de ocorrência trazidos a esta Federação, no qual deixam claro que integrantes da torcida Mancha Alvi Verde, inclusive seu presidente atual, invadiram o CT do Palmeiras, causando pânico, danos e constrangimento aos atletas, comissão técnica e funcionários, além de estragos ao clube".
À Folha, o presidente da organizada, Nando Nigro, disse que a reação dos membros da Mancha Alvi Verde nesta quinta-feira (31), no Pacaembu, será acatar a decisão, ir sem seus adereços, mas fazer silêncio durante a partida contra o Rio Claro.
"Não há um caminho burocrático. O presidente do Palmeiras fala com o promotor [Paulo Castilho, do Juizado Especial Criminal, que enviou ofício à FPF], que fala com a Federação Paulista e sai a decisão. Não tivemos nem o direito de nos defender. Não agredimos ninguém nem depredamos. A Polícia Militar esteve com a gente durante uma hora no CT, foi tudo tranquilo. Mas como o presidente [Paulo Nobre] pediu a punição, vamos fazer silêncio amanhã, como se a Mancha não estivesse lá", explicou.
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| Proibição da Federação Paulista de Futebol à entrada da torcida organizada em estádios |
Fonte: Folha de São Paulo
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