Cerca de 40 cisternas de polietileno que estavam estocadas em um depósito no município de Batalha (a 155 km de Teresina), no Piauí, foram destruídas por um incêndio
Segundo a Polícia Militar, o local tinha em torno de 100 equipamentos que estavam à espera de instalação - aproximadamente 40 delas foram completamente destruídas. Os moradores locais conseguiram retirar do local as demais cisternas e evitaram uma destruição ainda maior.
Como não há Corpo de Bombeiros na cidade, o fogo foi apagado por moradores e pela polícia e já foi totalmente controlado. O incêndio começou por volta de meio-dia e durou duas horas. Não houve feridos.
Cada cisterna de polietileno custa em torno de R$ 5.000, e o prejuízo estimado com o fogo deve chegar a R$ 200 mil. Segundo o Ministério da Integração Nacional, as cisternas foram adquiridas pelo órgão, mas ainda não haviam sido repassadas ao governo federal pela empresa vendedora. A pasta não soube informar qual o nome da empresa responsável pelos equipamentos. Também não soube dizer se o prejuízo será arcado pela empresa ou pelo governo.
As cisternas de polietileno passaram a ser usadas no semiárido brasileiro após decreto de 2011. Segundo o Ministério da Integração Nacional elas passaram a ser usadas no lugar das cisternas de alvenaria por "apresentar maior rapidez na instalação da cisterna e permitir total estanqueidade da água armazenada", além de ser uma tecnologia "limpa e ecológica."
Porém, em 2012, o UOL revelou que essas cisternas custam mais que o dobro daquelas feitas de alvenaria e apresentam problemas, como deformação. Entidades criticaram a decisão de usar as "cisternas de plástico", como são chamadas, por acharem também que ela não movimenta renda na região.
Fonte: Uol
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