sábado, novembro 21, 2015

Especialista defende novas linhas de transmissão para expandir eólicas no RN

Sérgio Azevedo pontuou necessidades no RN (Foto: Wellington Rocha/Portal No Ar)Em encontro realizado na manhã desta sexta-feira (20), com a presença de empresários do setor de energia eólica no Rio Grande do Norte e a direção da Companhia
Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), foram discutidos pontos para a maior celeridade das obras para linhas de transmissão visando o escoamento da energia produzida nos parques.

“Foi um evento importante e demonstra a preocupação da companhia de estar alinhada com os procedimentos e exigências ambientais aqui do Estado. Ações como essa reafirmam o interesse do empreendedor eólico na preservação do meio ambiente e a aposta no crescimento sustentável. Querem ficar alinhados com o entendimento do órgão ambiental e esclarecer eventuais duvidas que, em alguns casos, são geradas por má interpretação da legislação”, explicou Sérgio Azevedo, conselheiro da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e presidente do Comitê de Energia Renovável e Meio Ambiente da Fiern.

Ainda segundo Azevedo, há uma preocupação com o andamento de obras como subestações e linhões no Estado.

“A empresa trouxe na verdade uma preocupação, que na verdade é uma preocupação da Fiern desde 2011 quando apresentamos um plano de expansão das linhas de transmissão aqui do Estado, alguma coisa foi feita nesse tempo, todavia, em função da excelente qualidade das nossas jazidas de vento, toda nova linha de transmissão e ou subestação conspirada rapidamente tem sua capacidade esgotada. Esperamos que novas linhas sejam construídas em breve e a rapidez no licenciamento ambiental, que somente será possível após ajustes na legislação que se faz necessária e urgente, como também celeridade nos processos de desapropriação e regularização fundiária são fatores determinantes para o sucesso do negócio”, pontuou Azevedo.

O especialista ainda comentou a promessa da Chesf de conclusão até julho do próximo ano, de todas as estações compartilhadas.

“É interessante e necessário para resolver os problemas de transmissão do passado, ficando todos os parques já construídos aptos a transmitir a energia gerada, de toda forma, não resolve o futuro, precisamos de novas linhas e isso é função do Governo Federal, qual seja, fazer um planejamento e licitar com prazos exequíveis e por valores justos novas linhas de transmissão, estruturantes, somente dessa forma poderemos destravar a indústria de geração de energia limpa em nosso Estado”, concluiu Sérgio.

Fonte: Portal Noar

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