quinta-feira, novembro 13, 2014

Justiça decreta prisão do suspeito de atirar no carro da PRF


A Justiça Federal de Mossoró decretou a prisão preventiva do principal suspeito de trocar tiros com policiais rodoviários federais na tarde de domingo na BR 110, trecho
entre Mossoró e Areia Branca, e posteriormente ter tomado um Clio branco de assalto.

João Evangelista Alves, conhecido por Angelo Biu, entregou-se na tarde desta quarta-feira, 12, na Delegacia da Policia Federal, em Mossoró. Após prestar depoimento (nega ter atirado na PRF), foi conduzido para exame de corpo delito no ITEP e depois para a Cadeia Pública de Mossoró.

A história contada por João Evangelista não bate com o que foi contado pelas testemunhas do caso. O chefe da Delegacia Regional da Polícia Rodoviária Federal, Aliatá Gibson, João Evangalista vinha de Areia Branca numGolf vermelho para Mossoró junto com outras duas pessoas (não identificadas ainda).

Quando recebeu ordem de parar por parte da PRF, saiu em disparada no Golf, sendo seguido pelos policiais. Num determinado momento, o suspeito saiu do Golf junto com os outros dois e abriram fogo contra a viatura policial, que ficou com várias perfurações. Os policiais revidaram.

Os suspeitos tentaram tomar um Corsa de assalto, mas não deu certo. Os policiais se aproximaram. O trio, então, tomou um Clio de assalto e fugiu. Na delegacia, João Evangelista nega que tivesse atirado na viatura da PRF. Diz que quem atirou foram os outros dois que estão foragidos.

Ele disse que não sabe quem são os outros, pois apenas estava dando uma carona de Areia Branca para Mossoró. Entretanto, esta versão não bate com a versão das testemunhas.Segundo a PRF, as testemunhas já o reconheceram. João Evangelista vai responder por ter armado uma emboscada e atirado nos policiais rodoviários federais e por assalto à mão armada.

Operação - Após a troca de tiros, a PRF pediu apoio a Policia Militar de Mossoró, que enviou várias viaturas. Os policiais agiram rápido, chegando ao proprietário do Golf, que vem a ser o filho de João Evangelista. "Chegamos a uma série de nomes na Serra do Mel que tem envolvimento com este suspeito. Cercado, ele se apresentou na companhia de um advogado e não ficou preso devido ao atraso do oficial de justiça. Os demais estão sendo procurados",diz Aliatá Gibson, elogiando a disposição da PM durante a operação.

Fonte: Defato

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