quarta-feira, junho 25, 2014

Explosões deixam feridos no metrô do Cairo

Forças de segurança egípcias inspecionam danos causados por explosão na estação de metrô Shubra el-Khemia, no norte do Cairo, nesta quarta-feira (25) (Foto: Magdy Ebrahim, El Shorouk Newspaper/AP)Cinco bombas de pouca potência explodiram nesta quarta-feira (25) em três estações do metrô do Cairo e deixaram cinco feridos, e um sexto artefato explodiu perto de um
tribunal da capital, informou a polícia.
Cinco artefatos explosivos de fabricação simples e pouca potência foram detonados com poucos minutos de intervalo.
Uma bomba explodiu em uma estação do centro do Cairo e as demais em estações do subúrbio da capital.
O porta-voz do ministério do Interior, Hani Abdel Latif, informou sobre duas explosões, uma que não provocou danos e outra que deixou dois feridos, incluindo o homem que transportava o artefato. A polícia informou que ele era integrante da Irmandade Muçulmana.
A explosão de uma bomba perto de um tribunal do Cairo deixou um civil ferido, também de acordo com Abdel Latif.
As forças de segurança estão inspecionando as estações e seus arredores para garantir que não há mais bombas.
As linhas 1 e 2 do metrô da capital egípcia ficaram paradas temporariamente, mas o serviço já foi restabelecido.
No último ano ocorreram várias explosões de bombas no metrô, mas nenhuma delas causou danos graves.
Os atentados acontecem após a guerra judicial do governo contra os islamitas.
Recentemente, 183 pessoas foram condenadas a penas de morte, incluindo o guia supremo da Irmandade Muçulmana e o ex-presidente Mohamed Mursi, destituído há quase um ano pelo exército.
Também foram condenados a penas de entre 7 e 10 anos de prisão três jornalistas do canal Al-Jazeera por suposto apoio à Irmandade Muçulmana.
No mês passado, o ex-comandante das Forças Armadas Abdel Fatah al-Sissi foi eleito como presidente do país com 96,9% dos votos, depois de ter eliminado a oposição, tanto islamita como laica ou liberal.
O marechal da reserva comanda o país com rigor desde que destituiu e determinou a prisão do islamita Mohamed Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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