terça-feira, junho 10, 2014

Atestado como morto, coletor de Pindamonhangaba tenta provar erro

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Há três anos, o coletor João Albino, de Pindamonhangaba, tenta provar na Justiça que está vivo.  Após perder seus documentos de
identidade originais em 2011, ele tentar fazer novos documentos e descobriu que era considerado morto. O atestado de óbito foi emitido pelo cartório de Pariquera-Açu (SP).

O documento diz que ele faleceu no dia 11 de março de 2007 por falência múltipla de órgãos, septicemia, que é uma infecção generalizada, e trombose. Além do nome de João Albino, o atestado traz o nome dos pais dele, Waldemar Albino e Maria Sebastiana da Conceição.
Outro fato curioso, é que antes da suposta morte, o coletor havia sido interditado judicialmente no dia 3 de dezembro de 1997. "É algo que foi feito com má fé ou um erro de cartório. O que eu sei é que estou pagando por isso", disse Albino.
Desde que descobriu sua suposta morte, Albino tenta provar na Justiça que está vivo. A advogada Monique Rizol também tenta comprovar a identidade verdadeira do coletor. "Nós acreditamos que seja um nome parecido algum homônimo, Não conseguer praticar quaisquer atos normais de qualquer cidadão. É como se ele não existisse", afirmou.
Enquanto a decisão da Justiça sobre o caso não sai, ele não pode levar uma vida normal, com os direitos de qualquer cidadão, como passar por atendimentos médicos e fazer compras. "Atrapalha, não posso tirar um cartão do SUS, não posso fazer uma cirurgia", conta o coletor.
A situação deixa aflitos o coletor e a esposa, Maria Auxiliadora Albino. "Eu fiz também um negócio para ganhar uma casinha [inscrição para casa popular], cheguei lá para levar os papéis para a moça e ela me disse que não tinha como entrar com os documentos do meu marido porque eu estava como viúva, a Caixa não vai aceitar", disse.

O Tribunal de Justiça de São Paulo pediu os documentos de João Albino e disse que vai averiguar o caso.

Reprodução Cidade news Itaú via G1

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