quinta-feira, janeiro 30, 2014

Amanda Knox é condenada por morte de britânica em novo julgamento na Itália

Amanda Knox, após audiência em 2007Um tribunal de Florença, na Itália, condenou nesta quinta-feira (30) a norte-americana Amanda Knox, 25, e seu ex-namorado Rafaelle Sollecito, 29, pelo assassinato da estudante britânica Meredith
Kercher, em novembro de 2007.

Amanda foi condenada a 28 anos e 6 meses de prisão, enquanto Sollecito recebeu pena de 25 anos. O julgamento cancelou a absolvição do casal por uma corte de apelação em 2011, confirmando a condenação de 2009. Agora, a prisão de Amanda, que está nos Estados Unidos, depende de sua extradição à Itália.

O crime ocorreu quando as duas estudantes dividiam um apartamento em Perugia, na Itália. O corpo de Meredith, então com 21 anos, foi encontrado no local degolado, seminu e com uma série de ferimentos. Amanda e Sollecito, então namorados, foram apontados como os principais suspeitos do crime e chegaram a ser condenados. Na época, promotores sustentaram que Meredith foi vítima de um jogo sexual regado a drogas.

Em 2011, no entanto, a comprovação de falhas na perícia acabou anulando o resultado do julgamento, e ambos foram absolvidos. No mesmo dia em que foi libertada, Amanda deixou a prisão e voltou para a casa de sua família em Seattle, nos Estados Unidos.   

Em março de 2013, a Suprema Corte da Itália ordenou a reabertura do caso alegando que a inocência não havia sido comprovada.   

Ambos ainda podem entrar com recurso na maior instância judiciária do país, e não será tomada nenhuma medida cautelar em relação à norte-americana, que não assistiu ao julgamento e permanece nos Estados Unidos. Já Sollecito teve o seu passaporte confiscado. Um dos advogados da acusada, Carlo Dalla Vedova, disse que ela recebeu a notícia "petrificada", mas não chorou.

Inocência
Após a nova condenação, Amanda Knox divulgou uma nota na qual reafirma sua inocência. "Tendo sido já julgada inocente no passado, eu esperava mais do sistema judiciário italiano. Contra mim está um aparato acusatório inexistente", afirmou.   

Ela acrescentou ainda que sofreu com uma "perseguição injusta". "Eu fui vítima de um inquérito cheio de preconceitos, relutante em admitir seus erros."(Com Ansa)

Reprodução Cidade News Itaú

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