Operação Zagan da PF prende suspeitos de falsificação de cédulas

Aproximadamente 138 policiais federais estão envolvidos na Operação Zagan, deflagrada nesta quarta-feira (27), que desarticulou

uma quadrilha suspeita de falsificar dinheiro e documentos para obter vantagens em instituições financeiras e comércio. De acordo com a Polícia Federal (PF),  21 dos 35 mandados de prisão expedidos já foram cumpridos.  As investigações começaram em 2010, quando mais de R$ 3 milhões em cédulas falsas foram apreendidas, uma das maiores do Brasil, segundo a PF. A operação acorre simultaneamente nos estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso e São Paulo.

De acordo com Carlos Manoel Gaya, superintendente da PF em Rondônia, ainda estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensões e mandados de prisão e mais pessoas podem ser presas. Entre os presos estão advogados, empresários e uma jornalista.

“A partir daquele momento [apreensão de cédulas falsas], começou um intenso trabalho de investigação, de inteligência, e fomos identificando, formando esta teia de envolvimento de vários falsários e que acabavam também de se utilizando do trabalho de advogados para utilização desses documentos perante a Justiça do Trabalho, a Justiça Federal, a Justiça Estadual para obter financiamentos bancários perante instituições financeiras e também financiamentos perante o comércio”, explica Gaya.

A PF não divulgou o prejuízo total gerado pelas graudes praticadas pela quadrilha, mas segundo o superintendente o calculo deve ser de alguns "milhões de reais". A quadrilha vai responder por uso de documentos falsos, falsificação de documentos e dinheiro, estelionato, entre outros crimes.

Reprodução Cidade News Itaú