quarta-feira, novembro 27, 2013

Mais gente teria morrido se não fosse hora do almoço, diz operário

Operário da obra do estádio do Corinthians José Mário da Silva  (Foto: Letícia Macedo/ G1 )Operário da obra do estádio do Corinthians José Mário da Silva ,48 anos, afirmou que haveria mais mortes em acidente com guindaste
na tarde desta quarta-feira (27) se a maioria dos funcionários não estivesse em horário de almoço.
"Passei embaixo da estrutura pra ir almoçar. Se não tivesse sido na hora do almoço muito mais gente poderia ter morrido. Eu poderia não estar vivo. Só ouvi o barulho. Ele [guindaste] colocava a última peça da cobertura, que era a mais pesada", disse Silva que trabalha há quatro anos na obra.
Uma estrutura, que seria um guindaste e estava do lado de fora do estádio, tombou e atingiu parte da estrutura das arquibancadas.
Adilan Freitas, de 30 anos, que também trabalha na obra, disse que mesmo distante do local do acidente conseguiu ouvir um estrondo. “Ouvi só o barulho de trincar o painel”, disse.
O acidente mobilizou equipes dos bombeiros, do Samu e da Polícia Militar (PM). Às 13h45, o PM tenente Gonzaga,  que estava na obra, informava que, além dos mortos, havia uma pessoa presa nas ferragens e um helicóptero da corporação aguarda a remoção para fazer o resgate.
Um caminhão que estava nesta área externa foi atingido e um operário, que ficou preso dentro da cabine, morreu, de acordo com os bombeiros.
A PM chegou a informar, por volta das 13h20, que socorreu duas pessoas feridas com ajuda do helicóptero Águia da PM. Segundo coronel Maria Yamamoto, chefe da comunicação da PM, os dois funcionários se feriram após duas gruas da obra se desprenderem e os atingirem.

Reprodução Cidade News Itaú

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