segunda-feira, julho 15, 2013

Delegados da Policia Civil do RN fazem paralisação de 24 horas na quinta-feira

Os delegados do Rio Grande do Norte irão paralisar o trabalho por 24 horas na próxima quinta-feira (18). O protesto começa às 8h, em frente à sede da Delegacia Geral de Polícia (Degepol), localizada na avenida Interventor Mário Câmara, na Cidade da Esperança.
A paralisação foi decidida em assembleia da Associação dos Delegados da Polícia Civil (Acadepol), que aconteceu na manhã de hoje. Segundo nota divulgada à imprensa, no último sábado os delegados foram surpreendidos com a publicação decreto da Governadora cedendo o prédio da Degepol para o funcionamento do arquivo público estadual.

O decreto nº 23.576, de 11 de julho de 2013, diz que "fica afetado ao uso especial do Arquivo Público Estadual o bem imóvel estadual localizado na Avenida Interventor Mário Câmara, 2.550, Cidade da Esperança, Município de Natal-RN."
O governo também decretou que a responsabilidade do imóvel estadual será transferido do Gabinete Civil do Governador do Estado (GAC) para a Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH).
Em nota, os delegados dizem que a paralisação de advertência é também pela luta por condições de trabalho, por mais segurança, saúde e educação e em prol ao funcionamento dos serviços essenciais do estado. Na oportunidade, os delegados irão abordar a recriação da Delegacia de Defesa do Patrimônio Público e Combate a Corrupção.
Segundo a Adepol, a decisão do governo vai comprometer o funcionamento dos órgãos de gestão e treinamento da Polícia Civil. “O referido ato foi publicado sem qualquer consulta, aviso ou discussão com a instituição, tampouco foi inserido no planejamento da Polícia Civil, acrescentando que até agora a instituição não tem conhecimento de um local adequado para transferência dos órgãos mencionados, no qual passariam a funcionar atendendo a população”, diz a nota.
A presidente da Adepol, Ana Claudia Saraiva Gomes, disse que nesta terça-feira, haverá uma reunião sobre pautas comuns entre as três categorias: delegados, escrivães e agentes de polícia. Na última quinta-feira (11), os escrivães e os agentes paralisaram as atividades por 48h.

Reprodução Cidade News Itaú

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