domingo, junho 09, 2013

Professor é suspeito de abusar de 18 alunas em Goiás

Um professor da rede pública municipal de Goianira (a 22 km de Goiânia) foi preso na manhã deste sábado (8) suspeito de abusar sexualmente de pelo menos 18 alunas. De acordo com a polícia, as meninas que tinham entre oito e 11 anos eram abusadas dentro da sala, durante as aulas ou nos intervalos.

O homem, de 44 anos, era professor de uma turma de 35 alunos na Escola Municipal José Luiz Bittencourt. A polícia civil apurou que os abusos sexuais começaram em fevereiro deste ano, no início do semestre letivo, mas, com medo das ameaças, as crianças só decidiram contar aos pais nesta semana.

O delegado Vinícius Teles da Silva Costa, que comanda as investigações, disse que todas as meninas contaram a mesma versão. "Elas disseram que ele colocava os meninos no fundo da sala e levava as meninas para a frente. Lá, ele distraia as crianças com um computador e um aparelho celular e cometia os abusos".

Segundo o relato das vítimas, elas eram beijadas, acariciadas e ameaçadas para não contar nada à família. Uma delas disse ao delegado que o professor chegou a passar a mão por dentro da roupa dela e de outras colegas. A polícia ainda investiga a possibilidade de duas menores terem ido até a casa do suspeito. No local, foram apreendidos computadores, um revólver calibre 38 e munições.

Na delegacia, o suspeito, que ainda não tinha advogado estabelecido até o final da manhã, disse que é inocente. O professor era servidor efetivo, aprovado em concurso público da educação de Goianira, mas foi exonerado depois que prefeitura tomou conhecimento dos fatos. A pena para cada um dos crimes, se confirmados, pode chegar a 15 anos.

Vítima de estupro da cidade de Williamstown, em Massachusetts (EUA), exibe papel com a seguinte mensagem: "Seja uma boa menina. Não fale nada, ok? Silêncio". Ele participa do projeto Unbreakable (inquebrável, em português), tumblr da fotógrafa norte-americana Grace Brown que reúne fotos de pessoas abusadas sexualmente segurando cartazes com frases ditas por seus agressores.

Reprodução Cidade News Itaú

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