sábado, junho 15, 2013

Advogado afirma que provas incriminam prefeita de Mossoró, mas defesa nega

“Boa”. Foi assim que as partes do processo que pede a cassação da prefeita de Mossoró, Claudia Regina, do DEM, e do vice, Wellington Filho, do PMDB, classificaram a audiência de instrução realizada nesta sexta-feira, na capital do Oeste. “Tão boa”, inclusive, que agora as partes vivem a expectativa de ver o processo logo julgado e, para uma, a condenação da gestora por uso da máquina pública, abuso de poder político e compra de voto e, para a outra, o indeferimento completo do recurso.

Isso, porque o processo se trata, na realidade, de um recurso contra a expedição dos diplomas (RCED) de prefeita a Cláudia Regina e vice a Wellington Filho. O motivo seria o uso das máquinas públicas estadual e municipal pela chapa encabeçada pela Democrata e, além disso, indícios de compra de votos de eleitores. A denúncia foi feita pelo advogado de Larissa Rosado, do PSB (candidata derrotada em outubro de 2012), Marcos Araújo, e foi corroborada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

“As testemunhas corroboraram todas as informações e provas contra a prefeita Cláudia Regina. Todos os fatos foram confirmados, até porque as provas são muito cristalinas”, afirmou o advogado Marcos Araújo, acrescentando que foi acompanhado na audiência por representantes do MPE.

Do outro lado, Izabel Fernandes e Humberto Fernandes advogados de Cláudia Regina, representaram a atual prefeita, que não compareceu a audiência. Nem ela, nem Rosalba Ciarlini, governadora do Estado, que foi uma das citadas no processo, justamente, pela acusação de favorecer a candidatura da democrata. “Foi muito boa, até porque não tem nenhuma prova consistente contra Cláudia Regina”, afirmou Izabel Fernandes.

Reprodução Cidade News Itaú

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