segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Primo de Bruno vai ser testemunha no júri do goleiro, diz Justiça



O Ministério Público Estadual e a defesa do goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza arrolaram Jorge Luiz Rosa, primo do jogador, como testemunha no júri popular marcado para o dia 4 de março no I Tribunal do Júri de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais nesta segunda-feira (25). Ainda segundo o tribunal, a juíza Marixa Fabiane Lopes, que vai presidir o júri, comunicou que Jorge será ouvido em juízo.
O julgamento de Bruno está marcado para o próximo dia 4 de março. Ele responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima); sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver. A ex-mulher do goleiro, Dayanne do Carmo Souza, acusada de envolvimento no sequestro e cárcere privado de Bruninho, também estará no banco dos réus.
Jorge, hoje com 19 anos, é considerado testemunha-chave no processo, porque foi o primeiro a afirmar que Eliza não tinha simplesmente desaparecido. Por envolvimento no assassinato, ficou dois anos e dois meses numa unidade para menores infratores. Ele falou com exclusividade ao "Fantástico", em reportagem exibida neste domingo (24). Até então, não havia dado entrevista sobre o caso Eliza Samudio. Jorge era menor de idade à epoca do desaparecimento e foi mantido em programa de proteção à testemunha até dezembro do ano passado. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, ele solicitou o desligamento.
Enquanto estava sob proteção do estado, Jorge não participou do júri que condenou Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorado de Bruno. Em novembro do ano passado, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, negou pedido do promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro para que o primo do goleiro fosse ouvido por videoconferência. Entre as justificativas, a juíza disse que estava claro que Jorge não queria colaborar no processo e, na condição de informante, e não de testemunha, ele não seria obrigado a isso.

Reprodução Cidade News Itaú

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