quarta-feira, janeiro 30, 2013

'Meu cliente não é um vilão', diz advogado de sócio da boate Kiss


Responsável pela defesa de Mauro Hoffmann, um dos sócios da boate Kiss preso desde segunda-feira (28), o advogado Mário Cipriani disse à Folha que seu cliente não é "um vilão" e que o poder público "deve ser chamado à sua responsabilidade".

"A gente entende a dimensão da tragédia e a dor das famílias, mas a prisão não era necessária. Tudo isso não pode ter aspecto de vingança", disse Cipriani. "Ele se colocou espontaneamente à disposição da polícia."

Estão presos temporariamente: Hoffmann, um outro sócio da boate e dois integrantes da banda que, segundo a polícia, foi responsável pelo início do incêndio na casa noturna.

O advogado disse que analisará todos os documentos referentes ao caso nesta quarta-feira (30) e que, em seguida, analisará um possível pedido de soltura à Justiça. "Vou analisar os documentos e confrontar todas as informações."

Segundo ele, seu cliente era apenas um acionista da casa noturna. "Ele não tinha nenhuma atuação no gerenciamento e na administração da casa. Não lidava com programação artística e com pessoal. Acreditava que tudo estava regular."

O dia a dia da boate, segundo o advogado, era tocado pelo outro sócio, Elissandro Spohr.
O advogado visitou seu cliente ontem na penitenciária estadual de Santa Maria. "Ele continua consternado, em estado de choque. Ele perdeu amigos", disse Cipriani.

Reprodução Cidade News Itaú

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