quarta-feira, janeiro 23, 2013

Marido da fisioculturista morta em Natal será indiciado por assassinato


Empresário Alexandre Furtado Paes mantém mensagem de luto em seu perfil no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte confirmou, na manhã desta quarta-feira (23), que vai indiciar por homicídio o empresário paulista Alexandre Furtado Paes, marido da fisioculturista Fabiana Caggiano Paes, de 36 anos, morta em Natal no dia 2 deste mês. A atleta foi vítima de assassinato, segundo o delegado Frank Albuquerque. “As suspeitas foram confirmadas. Exames toxicológicos deram negativos. No entanto, os laudos complementares realmente apontam que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento). Vou indiciar o marido dela por homicídio”, confirmou o delegado, acrescentando que Alexandre deverá responder pelo crime em liberdade.

“Ela teve 20 paradas cardíacas. Os médicos do Samu tentaram reanimá-la e não conseguiram. Como isso pode ter ligação com um sufocamento? Esse laudo está errado. Eu vou pedir outro em São Paulo. Irei acompanhar isso com o suporte de um advogado. Estou muito abalado. Gostaria de falar mais sobre isso, mas o meu coração pede que não. Queremos esquecer que isso tudo aconteceu”. As palavras foram ditas por Alexandre, com exclusividade, logo após a divulgação do laudo preliminar. Nesta quarta, o G1 tentou novo contato com o empresário, mas ele não atendeu ou retornou as ligações.
Fabiana, o marido e familiares saíram de Osasco, na Grande São Paulo, para passar as festividades de fim de ano na capital potiguar. Na manhã de 28 de dezembro, segundo consta em depoimento, o empresário acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) alegando que a mulher havia sofrido uma queda repentina no banheiro do apartamento do hotel onde estavam hospedados. Após passar cinco dias internada na UTI de um hospital da cidade, a fisioculturista morreu.
Necrópsia realizada no corpo de Fabiana apontou para asfixia mecânica, mas o delegado preferiu a conclusão de laudos complementares para ter certeza de que ela realmente havia sido estrangulada. “Ao abrir os pulmões e a traqueia dela, os peritos verificaram características de asfixia mecânica, como se algum instrumento tivesse colocado força sobre as vias respiratórias de Fabiana. Havia hemorragia ao redor do pescoço dela e pontos de sangue no pulmão que apontavam para o sufocamento”, disse o delegado, ainda durante a fase inicial das investigações.

Reprodução Cidade News Itaú

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