Representantes dos times de futebol do Rio Grande do Norte, da Federação de Futebol do RN (FNF) e do Sindicato dos Atletas de Futebol Profissional (Safern) se reuniram na tarde desta terça-feira (22), na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, para assinar um Termo de Ajustamento de Conduta referente às praticas de cuidado com a saúde dos atletas do estado.
O documento, elaborado pelo procurador José Diniz, enfatiza a realização dos exames médicos obrigatórios, bem como sua periodicidade, pelos clubes de futebol como forma de prevenir a ocorrência de males súbitos nos jogadores.
As práticas adotadas pelos times da capital, ABC, América e Alecrim, foram tidas como exemplares pelo procurador, mas esbarrou na situação econômica das equipes do interior do estado.
De acordo com o presidente da FNF, José Vanildo, os clubes menores dependem do poder público para se manter e muitos não têm condições de contratar equipes médicas completas para todo o campeonato. “Os exames são feitos conforme é exigido pela legislação federal e pelas normas da CBF. Ou seja, na contratação do jogador, pois esses times jogam apenas 90 dias”, comentou o presidente.
Para o Procurador, o TAC é importante para regulamentar essas exigências legais e evitar que novos casos como o do jogador Neto Maranhão, morto durante um treinamento do Potiguar de Mossoró, voltem a se repetir. “São casos isolados, mas o que assusta é que eles estão se repetindo. E nós só acabamos com esse tipo de acidente com prevenção”, declarou.
Reprodução Cidade News Itaú
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