segunda-feira, dezembro 10, 2012

Pedida prisão de jovem que fingia ser modelo para aliciar crianças na web



A polícia pediu a prisão de um universitário acusado de pedofilia. Segundo os investigadores, Guilherme Menezes Donin entrava em redes sociais e convencia menores de idade a enviar fotos íntimas. Depois ele ameaçava divulgá-las e pedia mais fotos e vídeos das crianças sem roupa, conforme mostrou reportagem do RJTV, nesta segunda-feira (10).
A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro apreendeu os computadores usados pelo suspeito e teve acesso às trocas de mensagens com as vítimas.
A mãe de uma das vítimas diz que a filha começou a ser assediada em um bate-papo na internet quando tinha 12 anos.
“Cada vez mais ele queria que ela se expusesse. Cada dia era com um tipo de roupa, até que ela ficasse sem nenhum traje, e ameaçando. Se ela não fizesse o que ele queria, ele ia colocar cada vez mais fotos, porque ele já tinha fotos dela, porque ela havia esquecido a webcam ligada”, conta a mãe sem se identificar.

Modelo internacional e cantor de rock
De acordo com a investigação, Guilherme seduzia e aliciava menores de idade pela internet e assumia diferentes identidades. Já se passou por modelo internacional e até por um dos integrantes de uma banda adolescente de rock.
“Ele ao mesmo tempo em que ele se passava por menino, ele se passava por menina, então ele fazia isso com meninos e meninas”, diz a mãe.
Os agentes tiveram acesso a centenas de e-mails de Guilherme com várias vítimas. Em um deles, o estudante exigia fotos de uma menina nua e em situações de intimidade. O delegado Gilson Perdigão, da Unidade de Repressão aos Crimes de Informática, já pediu a prisão preventiva de Guilherme.
Suspeito se mudou para a Califórnia
Segundo os agentes, durante as investigações, o jovem se mudou para Califórnia, nos Estados Unidos, de onde entraria em contato com novas vítimas pela internet. A Interpol já foi acionada.
Em uma rede social, Guilherme aparece em Las Vegas com amigos durante um réveillon. Outras dez vítimas, todas menores de idade, foram identificadas pelos agentes. Enquanto isso, famílias de jovens assediadas ainda sofrem com o trauma das ameaças.
O RJTV tentou falar com o acusado e com a família dele, mas não conseguiu contato.

Fonte: G1/Cidade News Itaú

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!