segunda-feira, novembro 05, 2012

Coritiba 'anula' Ronaldinho, bate Atlético-MG e deixa Fluminense mais perto do título


Coritiba1x0Atlético-MG
Técnico: Marquinhos SantosTécnico: Cuca

A exemplo de rodadas anteriores, o Atlético-MG não soube aproveitar o fato de entrar em campo sabendo os resultados de seus concorrentes diretos e foi derrotado pelo Coritiba, por 1 a 0, na noite deste domingo, no Couto Pereira. Com mais um tropeço como visitante, condição em que não vence há 11 jogos, o time atleticano, que teve Ronaldinho pouco inspirado, deixou o líder Fluminense (73) abrir nove pontos de frente e viu a sua vantagem para o Grêmio, terceiro colocado, passar a ser de apenas um ponto: 64 a 63.

Após empatar com o Flamengo, por 1 a 1, na última quarta-feira, em jogo que fechou a 33ª rodada, o Atlético-MG sabia que precisava vencer o Coritiba, fora de casa, o que não acontece há oito anos em jogos válidos pela Série A, para ainda seguir com chances reais de brigar pelo título brasileiro. Não conseguiu, deixou a taça mais perto do Fluminense, que empatou com o São Paulo, no Morumbi, por 1 a 1, e vê ameaçada a sua vice-liderança pelo Grêmio. Mas, beneficiado pela derrota do Internacional para o Náutico, por 3 a 0, o alvinegro mineiro já garantiu vaga pelo menos na chamada Pré-Libertadores.

O Coritiba, por sua vez, confirmou a fama de mandante forte, venceu seu quarto jogo seguido nessa situação, ampliando para cinco a invencibilidade em seus domínios e chegou a 45 pontos, acabando se tranquilizar em relação ao rebaixamento. Sem pressão, ao contrário do adversário, o time paranaense aproveitou o fato de ter feito um gol logo no começo da partida, em cobrança de pênalti.

“Foi em um erro nosso, demos o contra-ataque ao Coritiba”, lamentou o técnico atleticano Cuca. Precisando mais do que resultado do que o time da casa, o Atlético, mesmo jogando fora de casa, tomou a iniciativa do ataque na maior parte do tempo. O treinador lamentou os erros cometidos na finalização das jogadas ofensivas criadas. Além disso, Ronaldinho Gaúcho foi anulado pela forte marcação adversária, que revezou na missão os volantes Willian e Gil.

No primeiro tempo, até que o camisa 49 apareceu mais, especialmente em bolas paradas, nas cobranças de escanteios e faltas. Em uma delas, quase surpreendeu o goleiro Vanderlei, cobrando a infração diretamente, mas mandando a bola nas redes pelo lado de fora. Na etapa final, Ronaldinho apareceu menos ainda. Bernard, outro dos jogadores decisivos do alvinegro mineiro,esteve em noite infeliz nas finalizações, pois desperdiçou quatro boas oportunidades.

O Coritiba abriu o marcador logo aos 9 min, por meio de Deivid, que converteu cobrança de pênalti cometido por Fillipe Soutto sobre Everton Ribeiro, no minuto anterior. “Foi difícil frear numa velocidade dessas, vim lá de trás, infelizmente foi pênalti”, admitiu Soutto. O gol sofrido não assustou o time atleticano, que partiu para o ataque, em busca do empate, ensaiando uma pressão, criou oportunidades, mas a bola não entrava.

O time visitante não desistia. Teve escanteios seguidos a seu favor, enquanto o Coritiba recuou em demasia e demonstrava nervosismo em campo. Prova disso foi a discussão acalorada entre o goleiro Vanderlei e o atacante Deivid. Além disso, os jogadores da equipe paranaense reclamavam muito da arbitragem. Mais ainda quando Ronaldinho Gaúcho pediu e o árbitro Wagner Reway deu cartão amarelo ao volante Gil. Em seguida, os torcedores do Coritiba soltaram o grito “vergonha”.

O ímpeto atleticano, no entanto, foi diminuindo na mesma proporção em que o Coritiba se acalmava em campo e conseguia tocar a bola, voltando a ameaçar o gol defendido por Victor. Aos 38 min, Lincoln acertou a trave duas vezes, mas no segundo lance foi marcado impedimento. “Estamos fazendo partida quase perfeita, só não podemos dar o contra-ataque”, disse o camisa 10 do Coritiba.

Os dois times voltaram sem mudanças para a segunda etapa. Quando se esperava uma pressão atleticana ainda mais intensa, o que se viu foi um crescimento do Coritiba, que voltou bem posicionado, explorando as jogadas pelas laterais, especialmente com os avanços do lateral direito Victor Ferraz. A equipe do time paranaense teve oportunidades de marcar o segundo gol, mas, a exemplo do Atlético, errou suas finalizações.

Com 22 minutos, entretanto, Cuca já havia feito as três substituições, colocando Guilherme, Leonardo e Escudero nas vagas de Serginho, Jô e Fillipe Soutto. A tentativa do treinador era reanimar a equipe, lenta e sem inspiração. O Coritiba, por sua vez, controlava o jogo, de forma a não levar grandes sustos, e ainda criava chances para ampliar o marcador, mas sem forçar muito. Já nos acréscimos, o atacante Leonardo cabeceou a bola para fora, desperdiçando ótima oportunidade do empate.

Fonte: Uol Esporte/Cidade News Itaú

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