quarta-feira, abril 18, 2012

Presidente do Inter diz que São Paulo faz tortura com Oscar, mas mantém esperança


Giovanni Luigi definiu nota oficial do São Paulo como ferramenta de pressão em Oscar

A nota oficial divulgada pelo São Paulo, após mais uma decisão favorável no imbróglio jurídico com Oscar, irritou a alta cúpula do Internacional. Para o presidente do Colorado, os paulistas estão usando os Jogos Olímpicos de Londres para fazer uma pressão no meia-atacante. Giovanni Luigi chegou a definir como tortura a posição do Tricolor.

“É uma forma de pressão. Eu repudio, entendo que isso é uma forma quase de tortura. É um jeito de pressionar o atleta, lembrar das Olimpíadas. Um menino de 20 anos, com isso na cabeça, lógico que é uma forma de pressão . Eu tenho certeza que o Inter jamais adotaria uma posição desta, pois atinge um ser humano”, disse Luigi à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.

Horas antes, o São Paulo definiu um prazo de 90 dias para Oscar voltar ao estádio do Morumbi. Além disso, o clube paulista garante que vai pagar os salários do meia-atacante - se valendo dos autos do processo no TST como base de cálculo.

O dirigente está no Peru, onde o Internacional joga na quinta diante do Juan Aurich. Giovanni Luigi disse que tomou conhecimento da nota oficial do São Paulo pela imprensa, mas mesmo assim apresentou um discurso forte diante do caso.

“O São Paulo visa ganhar tempo de formas a deixar o atleta impedido de ir para as Olimpíadas. Ou então deixar ele perturbado e fazer o jogador tomar uma decisão no afogadilho. Essa é uma forma de pressão. O assunto, para mim, é totalmente fora de propósito”, afirmou.

A decisão do TST, de não conceder liminar para Oscar voltar a jogar pelo Inter, não abalou o clube gaúcho. Em parceria com os representantes do atleta, o Colorado ainda espera desdobramentos do caso no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

"Estamos atentos e temos advogados do mais alto nível cuidando disto. Nós, claramente da capacidade jurídica, temos convicção nos direitos do trabalho brasileiro. Esta questão seguirá na área jurídica do clube", finalizou Giovanni Luigi.

Fonte: Uol Esportes

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