quinta-feira, janeiro 12, 2012

Rosalba e Agripino são favoráveis à aliança do Democratas com o PMDB


A proposta do ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho - de ampliar a parceria política envolvendo DEM e PMDB em Mossoró para outros municípios do Rio Grande do Norte - foi bem recebida pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e pelo presidente nacional do Democratas, senador José Agripino Maia. Para Rosalba, a possibilidade exposta por Garibaldi é "realmente forte" não somente em Mossoró, como em muitos municípios do Rio Grande do Norte. "Pode ficar certo: onde pudermos conciliar e fazer essa união. Se depender de mim, trabalharei nesse sentido", afirmou Rosalba. Garibaldi Filho disse, em recente entrevista à Tribuna do Norte, que a ideia seria ampliar a aliança existente em Mossoró entre os dois partidos para Natal e para as maiores cidades potiguares.
Perguntada sobre a questão envolvendo Natal, onde o PMDB se apresenta com a pré-candidatura do deputado estadual Hermano Morais a prefeito, Rosalba Ciarlini preferiu não falar nessa particularidade e reafirmou que, se depender dela, a aliança DEM/PMDB será trabalhada em todo o Rio Grande do Norte. "É uma parceria que vem dando certo. Fomos vitoriosos para o Senado para o Governo e agora teremos outras vitórias", disse a governadora.
Sobre Mossoró, especificamente se a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) seria uma possibilidade à sucessão da prefeita Fafá Rosado (DEM), a governadora não quis se complicar, uma vez que a candidatura de Ruth depende da renúncia da prefeita. "Estamos ouvindo os amigos e o povo. Pode ficar certo: vamos unir todos aqueles que estiveram ao nosso lado e nunca nos faltaram e entenderam que a nossa obstinação é servir à nossa cidade. Para ver Mossoró cada vez desenvolvida e mãos forte. Vamos ter um candidato ou candidata para ganhar a eleição", afirmou.

Ampliação
O presidente nacional do Democratas, senador José Agripino, não só defende a aliança DEM/PMDB: "vejo (a possibilidade de aliança) e estímulo." Agripino vê que existe real chance de emplacar a aliança com o PMDB para as eleições deste ano e afirmou que a união deve ser acrescida do PR.
"Ainda ontem (terça-feira) estava conversando com João Maia (deputado federal e presidente estadual do PR), Carlos Augusto (ex-deputado estadual, presidente do DEM de Mossoró e marido da governadora Rosalba Ciarlini) e Esdras Alves (secretário estadual de Relações Institucionais) sobre o PR. Conversamos sobre o PMDB muitas vezes e vamos afunilar as conversas. Onde for possível termos um candidato que reúna os partidos da base e mais o PR", disse Agripino, acrescentando: "onde puder, estarei trabalhando em torno de candidaturas próprias."
Ainda segundo Agripino, não existe nenhuma definição acerca do PR apoiar o governo Rosalba Ciarlini. Ele deixou entender que as conversas que manteve com João Maia foram de cunho político e que o teor administrativo será resolvido mais na frente. "Eu desejo que (o PR) venha apoiar o governo, mas é uma decisão que depende dele."

Agripino quer rebustecer o DEM Para eleições de 2014
Na convenção que homologou o nome do senador José Agripino Maia na presidência nacional do Democratas, uma figura se sobressaiu e foi apontado como nome do DEM para a presidência da República nas eleições de 2014: o senador Demóstenes Torres, líder do partido no Senado. Apesar do súbito destaque, Agripino foi comedido ao falar em nomes: "Existe uma tendência que cheguemos mais forte do que somos hoje após o ataque do PSD e podemos ter, em tese, a disputa pela presidência da República. Mas entre a tese e o nome ainda há uma distância a percorrer", analisou.
Até lá, Agripino sabe que 2014 passa por 2012 e, nesse sentido, afirmou que o objetivo maior é trabalhar o crescimento da legenda. A ideia do presidente nacional do Democratas é que o seu partido possa ganhar robustez política com as eleições deste ano. Com isso, do aumento no número de prefeitos, José Agripino comentou que poderá pensar, em tese, na disputa pela presidência da República.
Para concretizar esse projeto, o Democratas também precisa trabalhar para reduzir a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) e usará os escândalos que já marcam o governo petista. O mais recente envolve o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB), ao qual Agripino se refere como algo que a presidente sabia perfeitamente do que estava acontecendo.
Perguntado sobre como ele estava analisando a situação relacionada ao ministro da Integração Nacional, que repassou cerca de 90% das verbas do órgão para o governo de Pernambuco, Agripino saiu com outra pergunta: "a indagação poderia ser: como vejo Dilma? Ela sabia que ele tinha destinado aquele volume de recursos para Pernambuco? Foi ela quem pediu para Fernando Bezerra destinar recursos para Pernambuco. Fui governador e sei que uma decisão como essa se pergunta logo sobre a rubrica. Já que ela pediu, se define com quanto atender."
Continuando, o presidente nacional do Democratas disse: "agora depois que o ministro foi pilhado a destinar quase toda a verba para PE, ela se diz surpresa, supondo que eu acho que ela sabia. Se sabia, não cabe surpresa. Cabe explicar ao Brasil porque foram 90% para Pernambuco", comentou.
Para Agripino, ao ministro, deve ser perguntado sobre nepotismo, verbas privilegiadas para o deputado federal Fernando Coelho (PSB/PE), filho de Fernando. O caso envolvendo Bezerra, para Agripino, não deve ser esfriado com o recesso do Congresso Nacional. Ele analisou que, de acordo com a gravidade das primeiras investigações, o recesso do Congresso pode até matar o assunto ou ativá-lo mais ainda. "Ele vai na quinta-feira na comissão temporária. Ele pode dizer coisas que podem complicá-lo ainda mais. Tudo depende do que vai ser dito. As atividades do Congresso retornam em 15 dias."

Fonte: Defato

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