quinta-feira, março 23, 2023

Dnit nega dano estrutural e descarta risco de desabamento de ponte de Igapó

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) concluiu inspeção após a explosão na ponte de Igapó, ocorrida no fim da tarde de terça-feira (21). A conclusão do órgão é que não houve comprometimento estrutural na ponte de Igapó e, portanto, não há risco de colapso.


Magnus Nascimento


O Dnit afirmou, no entanto, que houve um único elemento danificado no primeiro pilar, que passará por serviços de reparos a serem realizados por empresa de manutenção nos próximos dias.


"Os demais elementos da ponte, vigas longitudinais e laje, por exemplo, não sofreram nenhum tipo de degradação", afirma o Dnit, por meio de nota.


Linha do tempo


A detonação do artefato explosivo ocorreu por volta das 17h30 da terça-feira. O local chegou a ser interditado pela Polícia Rodoviária Federal, e a ponte foi vistoriada por uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) informava não haver registro de danos.


A tese foi reforçada pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep-RN). O diretor-geral do órgão, Marcos Brandão, afirmou nessa quarta-feira (22) que o explosivo detonado não causou qualquer dando à estrutura. Segundo o diretor, porém, foi identificado um problema no local que já existia devido ao processo de degradação.


Nesta quinta-feira (23) foi a vez do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN) vistoriar o local e contrariar os pareceres anteriores. A presidente do Crea-RN, Ana Adalgisa Dias Paulino, informou que a estrutura da ponte está bem danificada devido ao tempo, mas que a corrosão encontrada no local não é consequência disso, e sim do impacto causado pelo artefato explosivo. 


Quando questionada sobre a diferença entre as análises do Crea e do Itep, a dirigente foi categórica. "A gente solicitou o relatório ao Itep para tomarmos conhecimento. Não fomos convidados para vistoria junto com o Itep, eu não tenho acesso ao relatório e não posso comentar".


Fonte: g1

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