quinta-feira, dezembro 01, 2022

Balança comercial registra saldo positivo de US$ 6,7 bilhões em novembro, diz Economia


A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (1º) que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,67 bilhões em novembro deste ano.


O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.


Segundo o governo, em novembro:


as exportações somaram US$ 28,16 bilhões; e

as importações, US$ 21,49 bilhões.

O saldo representa alta de 709,1% na comparação nominal com o mesmo mês de 2021, quando a balança teve déficit de US$ 1,1 bilhão.


Acumulado do ano

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, segundo os dados oficiais, o saldo da balança comercial está positivo em US$ 58,02 bilhões.


O valor representa alta de 1,08% na comparação nominal com o mesmo período do ano passado, quando o superávit somou US$ 57,4 bilhões. Pela média diária, que considera somente dias úteis, a alta foi de 0,7%.


Segundo o Ministério da Economia, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 308,82 bilhões, e as importações totalizaram US$ 250,79 bilhões, em valores arredondados.


Todos os valores (saldo, exportação, importação) são recordes para períodos de janeiro a novembro.


Previsão para 2022

O valor acumulado no ano é superior a projeção feita em setembro, pelo Ministério da Economia, quando a pasta estimou que a balança feche o ano com saldo positivo de US$ 55,4 bilhões.


Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a tendência é que o valor do ano fique mesmo acima do projetado em setembro e, também, do realizado no ano passado.


Em 2021, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 61 bilhões.


"O mês de dezembro costuma ser um mês superavitário por uma questão sazonal, com aquecimento dos embarques de mercadoria. Por outro lado, há um desaquecimento das importações. Então é provável que haja crescimento do saldo [de 2022 em relação a 2021]", explicou Brandão.


O subsecretário também destacou que o ano tem sido marcado por recordes pro comércio exterior brasileiro, fruto da demanda mundial aquecida, sobretudo, no primeiro semestre.


Fonte: g1

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