quarta-feira, agosto 25, 2021

CPI da Covid no RN ouve servidores da Unicat sobre compra de EPIs e intima secretário do Consórcio Nordeste para depor

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Rio Grande do Norte ouviu nesta quarta-feira (25) dois servidores da Unicat sobre a compra de EPIs.


Sessão CPI da COvid no RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Além disso, a CPI aprovou um pedido para solicitação de uma cópia da operação Lectus, da PF e CGU, que investiga irregularidades em contratos de UTI Covid no RN, e intimou o secretário-executivo do Consorcio Nordeste, Carlos Gabas durante evento em Natal.


"Essa operação foi feita em cima de um dos contratos que nós investigamos na CPI. Nós precisamos juntar as duas documentações. A CPI está recebendo diversos documentos sigilosos de várias investigações que estão ocorrendo em cima da secretaria de saúde", disse o presidente da CPI, Kelps Lima.


Já Carlos Gabas deve ser ouvido no dia 6 de outubro. Ele vai falar sobre o contrato da compra de respiradores pulmonares que foram pagos pelo governo do do RN e não foram entregues no inicio da pandemia.


Sessão de quarta

Os dois servidores da Unicat ouvidos foram a farmacêutica Elaine Correia Tavares de Araújo e o diretor-técnico Thiago Augusto Vieira da Silva. Eles falaram na condição de testemunhas.


O contrato em investigação é o da compra de equipamentos de EPIs como toucas, aventais e sapatilhas para a rede pública de saúde. A empresa terceirizada que venceu a concorrência entregou aventais de gramatura diferente: 30 gramas ao invés de 50 gramas, que constava no edital.



"Se você compra um material com 50 gramas e recebe um de 30 gramas e o preço dos dois são diferente, logicamente houve um prejuízo ao erário", disse o deputado Gustavo Carvalho (PSDB).


"O requerimento de CPI apontou para uma série de supostas irregularidades na contratação desses Equipamentos de Proteção Individual. Aqui, no depoimento dos servidores, em nenhum momento isso se materializou", disse o relator da CPI, Francisco do PT.


Fonte: G1

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