terça-feira, agosto 22, 2017

Prisões da Operação Anteros foram mantidas para evitar obstrução de justiça

As prisões dos dois presos na Operação Anteros, Magaly Cristina e Adelson Freitas, poderá ser convertida em temporária, ou seja, indefinida, para que a autoridade policial possa se debruçar sobre a análise do material apreendido.

Em despacho em que nega a Magaly Cristina a revogação de sua prisão, na semana passada, o ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça, anotou que é necessário “mantê-los sob custódia, a fim de evitar a possibilidade de que se comuniquem e combinem depoimentos, entre si e com os demais investigados nos autos, que permanecem em liberdade”.

A defesa de Magaly argumentou ao STJ que a prisão temporária não fazia mais sentido em razão da colheita de provas ter se encerrado. O ministro relator discordou.

“É fora de dúvida que, tendo sido apreendido vasto material consistente em mídias eletrônicas e telefones celulares, a autoridade policial necessite de mais tempo para, verificando seus conteúdos, voltar a ouvir os investigados a respeito”, anotou Raul Araújo.

Tanto Magaly quanto Adelson tiveram prisão temporária decretada e cumprida a partir de terça-feira da semana passada. Com a prorrogação, a prisão provisória de ambos, decretada no dia 18, por cinco dias, vence na quarta-feira (23).

Magaly e Adelson foram presos por suspeita de obstrução de justiça e associação criminosa. O governador Robinson Faria também é parte investigada.

Magaly está presa na ala feminina do Complexo Penal João Chaves, na zona Norte. Adelson está no detido no Comando da Polícia Militar.

Fonte: Portal no Ar

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