sexta-feira, junho 23, 2017

Catalogada há três meses, nova droga é apreendida pela primeira vez no RN

Perícia identificou droga apreendida pela primeira vez no RN (Foto: Divulgação/ Itep)

O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep) identificou uma nova droga no estado. A N-etilpentilona, substância sintética que foi incluída recentemente na lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi apreendida pela primeira vez na Grande Natal no final do mês passado.
A polícia só conseguiu identificar a droga após perícia técnica, realizada no laboratório Instrumental Forense do Itep. Foram usados procedimentos que permitem separação e análise da mistura.
De acordo com os investigadores, a cor e o estado físico da droga pode fazê-la ser confundida com o crack. A N-etilpentilona é comercializada no país há cerca de dois anos, informou o órgão.

Cor e o estado físico da droga pode fazê-la ser confundida com o crack (Foto: Divulgação/Itep)
Cor e o estado físico da droga pode fazê-la ser confundida com o crack (Foto: Divulgação/Itep)

“Essa substância só foi incluída no catálogo de drogas da Anvisa há cerca de três meses", destaca o perito criminal Marconi Medeiros.
Os laudos contribuíram para a prisão de três suspeitos detidos pela polícia no dia 25 de maio. De acordo com o delegado Ulisses de Souza, o trio foi abordado na avenida Moema Tinoco, em Extrermoz, região metropolitana de Natal.
“Ele foram abordados nesta região após pegarem a droga numa agência dos Correios”, revelou o delegado. Uma quarto homem, que seria o traficante responsável pela encomenda da droga, continua sendo procurado.
Indiciados por tráfico e associação ao tráfico de drogas, os três suspeitos presos foram encaminhados ao sistema prisional do Estado e se encontram à disposição da Justiça. As investigações continuam.
A N-etilpentilona faz parte de uma lista de drogas catalogadas pela Anvisa em março deste ano, e agora proibidas no Brasil. Trata-se de um psicotrópico sintético, usado de forma recreativa. É estimulante, se assemelhando ao MDMA, conhecido como ecstasy, ou à cocaína e tem efeitos graves à saúde, de acordo com as autoridades brasileiras.

Fonte: G1

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