No momento em que governadores reagem às medidas de austeridade impostas pelo governo federal como forma de atenuar a crise, um estudo inédito da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) lança luz sobre a dimensão do rombo nas contas públicas que se avolumaram nos últimos anos em cada uma das 27 unidades da federação.
O estudo “A Situação Fiscal dos Estados Brasileiros” projeta o Rio Grande do Norte em confortável posição em um dos parâmetros analisados, mas indica também a necessidade de ajustes para equilibrar as finanças quando se considera a proporção de despesas com pessoal sobre a receita corrente líquida (RCL).
Ao considerar a dívida dos estados sobre a RCL, a Firjan lista o Rio Grande do Norte como estado menos devedor do Brasil. Aqui, o comprometimento da receita para cobrir dívidas contraídas com órgãos financiadores é de 3%. No outro lado, Rio de Janeiro (232%), Rio Grande do Sul (213%) e Minas Gerais (203%), lideram.
Esse baixo patamar favorável ao Rio Grande do Norte acaba, curiosamente, prejudicando o Estado, já que o socorro que o governo federal pretende viabilizar para amortizar os custos da dívida, portanto, não teria efeito para o erário potiguar.
Fonte: Portal Noar
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