quarta-feira, outubro 19, 2016

Gaeco diz que campanha de vereador da região foi financiada por facção

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) informou, na tarde desta quarta-feira (19), que a campanha de um vereador eleito da Região de
Campinas (SP) foi financiada por uma facção criminosa. Durante uma operação deflagrada nesta manhã, seis suspeitos de integrar um grupo parceiro da facção foram presos e dois foram mortos durante confronto com a polícia em Paulínia (SP). Além do município e de Campinas, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Sumaré (SP),  Itapira (SP), São Paulo, Embu das Artes (SP) e São Caetano do Sul.

O Ministério Público não deu detalhes da identidade do vereador eleito e nem quais serão os próximos passos da operação, mas afirmou que o parlamentar é de uma das quatro cidades da região onde foram cumpridos mandados nesta quarta - Campinas, Sumaré, Paulínia e Itapira. A Justiça Eleitoral será informada quando a investigação chegar ao fim.

Entre os seis suspeitos que foram detidos, um deles é investigador do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Ele é um dos responsáveis, junto com a mulher, de chefiar e conduzir as operações desse grupo “companheiro” da facção criminosa. A esposa dele também foi presa na operação.

O Ministério Público disse ainda, durante coletiva nesta quarta, que a operação iria acontecer na sexta-feira, mas foi antecipada porque houve um vazamento de informações por parte de um integrante da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), de São Paulo. Segundo o Gaeco, o policial informou um dos suspeitos que existia um mandado de prisão expedido contra ele.

A operação
A Operação Tormenta, como foi denominada pelos promotores, fez buscas em sete cidades paulistas. Dois suspeitos foram detidos em Paulínia, dois em Sumaré, um em Itapira, um em Campinas e o sétimo na capital. Quatro outras prisões da operação foram realizadas na terça-feira (18), totalizando 11 presos.

De acordo com as autoridades, as duas mortes de suspeitos ocorreram em Paulínia durante resistência às prisões. O posto de saúde do Jardim Amélia chegou a ficar fechado por motivos de segurança, já que um dos suspeitos morreu no bairro.


Carros da Polícia Militar dão apoio na operação do Ministério Púiblico de Campinas (Foto: Reprodução EPTV)Carros da Polícia Militar dão apoio na operação
do Ministério Púiblico (Foto: Reprodução EPTV)
Os policiais ainda apreenderam computadores, celulares e veículos. "Houve apreensão de vários objetos, principalmente a parte de informação, como notebooks, documentos, celulares e isso tudo vai ser encaminhado ao Ministério Público", informou o 2º delegado seccional de Campinas, José Henrique Ventura.
Alvo
Um dos alvo da operação é uma quadrilha que seria responsável pelo fornecimento e distribuição de drogas e armas para a primeira facção, além de tráfico de entorpecentes, incluindo a “Cracolândia”, na região central da capital do estado.

Ainda segundo a investigação, existem "fortes indícios" que apontam que não está descartada a hipótese dos suspeitos estarem envolvidos com a droga que era transportada em um caminhão do Exército detido em campinas em agosto.

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Policiais militares dão apoio a ação do MP de Campinas na cidade de Paulínia (Foto: Reprodução EPTV)Policiais militares dão apoio a ação do MP de Campinas na cidade de Paulínia (Foto: Reprodução EPTV)

Fonte: G1

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